Na última sexta-feira, 09, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começou a anunciar os nomes do primeiro escalão de seu futuro governo, que começa em 1º de janeiro de 2023. Na lista inicial, foram definidos os chefes das seguintes pastas: Fazenda; Casa Civil; Justiça e Segurança Pública; Defesa e Relações Exteriores.
"Tomei a decisão porque preciso que algumas pessoas comecem a trabalhar para montar o governo e para criar condições para que a nossa estrutura, que começa no dia 1º, comece a funcionar", explicou o petista, ao justificar os motivos que o levaram a antecipar a divulgação de ministros, prevista para começar apenas depois da diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para segunda-feira, 12.
O presidente eleito ainda informou que nesta terça-feira, 13, dia seguinte à diplomação, anunciará um novo pacote, com "pelo menos o dobro" de nomes. Desde que foi eleito, Lula vem sinalizando que o desenho da Esplanada dos Ministérios será similar ao do segundo mandato no qual esteve à frente, de 2007 a 2010.
Na ocasião, o futuro chefe do Executivo também mencionou o atual governo como “um corpo muito grande com uma cabeça muito pequena”. "Quando a transição terminar, vamos tentar, na maior seriedade e com a maior sobriedade, apresentar para a sociedade brasileira o que nós encontramos como resultado do atual governo. Vamos mostrar sem precisar fazer um show de pirotecnia, nós não queremos isso", frisou. "(O governo Bolsonaro) é um governo com um corpo muito grande e a cabeça muito pequena, ou seja, é um governo que não preparou a administração deste país. Um governo que preferiu fazer fanfarronice e não conseguiu resolver os problemas que um governo precisa resolver”, discursou Lula.
Nomes confirmados:
- Fernando Haddad (PT) – Ministério da Fazenda
- Rui Costa (PT) – Casa Civil
- Flávio Dino (PSB) – Justiça e Segurança Pública
- José Múcio Monteiro – Defesa
- Mauro Vieira (diplomata de carreira) – Relações Exteriores
Diplomação
Nesta segunda-feira, 12, às 14h o presidente eleito será diplomado como presidente eleito democraticamente no Brasil e Geraldo Alckmin (PSB) como seu vice.
A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato ou a candidata foi efetivamente eleito ou eleita pelo povo e, por isso, está apto ou apta a tomar posse no cargo. Os diplomas são assinados, conforme o caso, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou da junta eleitoral.
Relacionado
Link para compartilhar: