Realizado na última semana, no Centro Agroecológico de Palmas, o Dia Técnico da silagem de milho comprovou que esta é uma alternativa necessária para que o sistema produtivo da pecuária possa potencializar seus ganhos, além de repassar novas tecnologias de alimentação e suplementação. Os técnicos da Diretoria de Agricultura, Agronegócio e Pecuária da Secretaria da agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) plantaram, este ano, no Centro Agrotecnológico, dois hectares de milho que resultou na produção de 40 toneladas.
Segundo o zooctecnista, Silvio Reinaldo de Oliveira, a silagem feita previamente e ensilada é uma estratégia de reserva, para suprir eventualidades, ou para ser utilizada por produtores cujo rebanho está adaptado com silagem. “O milho é um volumoso altamente energético e fornece um total de 100% das necessidades energéticas do animal”, argumentou.
Oliveira explica que, para colher o milho no ponto certo para a silagem é necessário ter atenção em alguns detalhes, geralmente gira em torno de 70 dias que é a fase de maturação, ou seja, o milho no ponto de pamonha. “Porém, não é muito fácil para fazer esse tipo de medição, sendo assim, o produtor deve observar alguns sinais que a planta dá, para saber qual é este momento. Um destes sinais é a textura do grão, que deve estar em torno de 30 % seco e 70 % de umidade”, afirmou.
Na prática
A prática da produção da silagem e ensilagem também será assunto da Agrotins 100% digital, onde será mostrado o passo a passo do processo, ponto de manejo, colheita, transporte, abatimento, entre outros aspectos importantes para uma silagem adequada para o animal. “Vamos apresentar aos produtores a melhor forma efetiva de como conservar o alimento e mantendo a qualidade para alimentar os animais, principalmente no período mais seco do ano”, ressaltou o médico veterinário da Seagro, Thiago Túlio. (Assessoria de imprensa)
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