Universidade Brasil, rebate prefeitura de Colinas e diz que causou estranheza pedido de 'devolução de prédio' sem diálogo

A representante da Faculdade de Colinas (FACT), Marisete Tavares, na tarde desta sexta-feira, 06, procurou o Diário Tocantinense para rebater o posicionamento da prefeitura de Colinas do Tocantins, em relação à notificação recebida pela gestão Kasarin, em que cobra a devolução do prédio. Sobre o assunto, a representante da faculdade classificou como inverídica a cobrança de valores. A instituição é mantida pela Universidade Brasil.

De acordo com a diretora, a notificação teria se dado exclusivamente para cumprir a sua promessa de implantação da Unirg, “O motivo é que o senhor prefeito firmou compromisso com o Eduardo do Dertins, com a prefeita Josi Nunes e a presidência da faculdade de que cederiam esse prédio. Não tem essa história de cobrança de aluguel, até porque nunca fomos notificados, pois, poderiam ter feito isso antes. O prazo estipulado para sairmos foi de 30 dias”, afirmou.

Outro ponto apresentado pela diretora e a forma como foi notificada, “A forma como aconteceu foi equivocada. Primeiro foi o gabinete que notificou e não funciona assim. Quem deveria notificar e a presidência da Fecolinas, o contrato foi assinado entre Fundação e a Universidade Brasil. Pedimos a nulidade do ato. A prefeitura foi conivente nisso, vieram só agora. Acreditamos que o prefeito e a Fecolinas deverá nos direcionar para um local de qualidade e atende as necessidades desta instituição que está a muitos anos em Colinas”, comentou.

Segundo ainda, Marisete Tavares conforme conversou em reservado com a Universidade de Gurupi (Unirg), teria sido apresentado para ela o interesse apenas de montar uma sala de aula para o curso de medicina na cidade. “Eles vêm para cá não para desalojar ninguém e sim com o proposito de busca de melhoria para a região e contribuir para o desenvolvimento local”.

A diretora diz ter respondido o ofício do gestor, cobrando a apresentação de um local para a transferência do polo universitário para outra localidade, “Temos quase mil alunos, temos uma história aqui, possuímos 26 salas de aula. Não podemos ficar no meio da rua e a outra universidade que vem, não iniciará amanhã, sabemos que tem uma certa burocracia, então não entendemos o desejo de que possamos sair rapidamente desse prédio. A faculdade que atualmente está lecionando aulas remotamente, foi informada pelo gestor que um novo local seria disponibilizado”, destacou.

Ao finalizar a conversa com a reportagem, Marisete Tavares disse que a Instituição quer resolver de forma pacífica a situação.

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