Há momentos em que o assunto é mais sério do que se possa imaginar e, sinceramente, não há cabimento num instante de dor em que estão passando os familiares da Professora Elizabeth, o meu escrito irônico. Em minha ironia está a forma de meu protesto a um governo medíocre e irresponsável que sustenta, através de projetos de leis e leis o amparo aos bandidos e alimenta a indisciplina a partir da face da construção do indivíduo.
Antes desse meu escrito, participei de uma conferência municipal dos direitos da criança e do adolescente; o tema foi quanto a situação dos direitos humanos das crianças e adolescentes em tempos da pandemia… Não mais a "vara" que literalmente, por não saber o idioma hebraico, foi usada por meu pai algumas vezes e, algumas outras pela minha mãe, para corrigir e disciplinar a mim e ao meu irmão, não mais o carrinho de mão para, na feira, carregar as compras das senhoras ganhando alguns valorosos trocados – adolescente com treze anos esfaqueia e mata professora com setenta anos.
O trágico acontecimento aconteceu em um bairro da capital paulista, cidade grande; mas, na cidade pequena onde trabalho como missionário, um adolescente tentou assassinar outro – por faltar um ano e então se tornar de maior idade – terá uma reclusão de no máximo três meses. Não exulto ou incentivo a violência, mas, penso que já chegou a hora da troca do celular pela vara – literal – da disciplina como escrito em Provérbios. Ainda em Provérbios, "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele…"
Fui criança, levei algumas varadas, trabalhei e estudei… Hoje; parafraseando o Apóstolo Paulo aos Coríntios… Sou homem e não mais penso ou vivo como menino e, melhor, não tenho nenhuma sequela das "torturas que sofri", nunca fiz um tratamento com psicólogos ou me sentei no divã de algum psicanalista.
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