A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE), reconhece as práticas de sucesso desenvolvidas por instituições de ensino e professores das escolas públicas do Tocantins mediante o prêmio Escola que Transforma. A ação do Governo do Tocantins destinou R$ 2 milhões em premiação para as 57 iniciativas selecionadas em 19 modalidades.
O Colégio Cívico-Militar João XXIII, de Colinas, que oferta ensino em tempo parcial e integral, foi o campeão na modalidade Colégio Militar – Ensino Médio – Esfera Estadual. A unidade escolar desenvolveu com a comunidade escolar um projeto para despertar a consciência dos estudantes para a preservação e conservação do meio ambiente.
A ideia inicial da professora Rosiane Marques Filó Cordeiro que, em equipe, propôs o desafio de desenvolver habilidades para viver em grupo, na realização de um projeto com estudantes e professores, e na efetivação de ações educativas que atenuassem a degradação da natureza.
Foi assim que nasceu o projeto Desconectar para Conectar, com o objetivo de levar estudantes e equipe envolvida a caminhar em uma área ambientalmente preservada, numa interação com o ecossistema. Além disso, outros objetivos foram propostos como estimular o público a refletir sobre a importância da conservação ambiental; contemplar as espécies nativas e entender qual a função delas no equilíbrio ecológico local; e conscientizar quanto aos malefícios provocados pelo desmatamento.
Os discentes assumiram a função de protagonista dessa ação, uma vez que representaram um papel central e ativo no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, de forma interdisciplinar, os educandos revisaram tópicos importantes dos componentes curriculares durante as provas.
O estudante da 3ª série do ensino médio, Ricardo Araújo, destacou os benefícios alcançados com a realização do projeto. “Essa edição foi marcante, por agregar bastante na minha vida estudantil. Todas as ações realizadas na trilha ecológica vão influenciar positivamente na nossa vida, inclusive até fisicamente a gente fica mais habilitado”, pontuou.
A professora Rosiane Marques Filó Cordeiro comentou sobre as mudanças com o resultado do projeto. “Os estudantes ficaram mais motivados para continuar com o projeto. Nós precisamos constantemente lidar com emoções e desafios”, afirmou.
O professor Cícero Júnior Pinheiro, de Matemática, enfatizou que “o projeto possibilita aliar a teoria à prática, uma vez que consegue demonstrar de forma prática o que é visto na teoria de sala de aula”.
A professora Edilene Gouvea, de Língua Portuguesa e proprietária dos espaços onde ocorreu a visita técnica, destaca a importância do trabalho realizado. “Além de esses estudantes observarem a área de reserva ambiental, eles puderam perceber o resultado das ações humanas no meio ambiente, como a construção de represas, a criação de gado, ou seja, as transformações na natureza que devem ser realizadas, mas pensadas de uma forma sustentável”, destacou.
Durante a execução das atividades, uma serpente foi encontrada, momento em que o professor Erik Sousa explicou sobre as características da espécie e sobre os cuidados que se deve ter ao lidar com animais silvestres.
Ações sobre atendimento como primeiros socorros foram trabalhados, inclusive, os estudantes da 3ª série do ensino médio construíram macas, utilizando cordas e peças de bambu. O instrumento foi utilizado para simular uma situação de primeiros socorros.
Os estudantes protagonistas são Ana Luiza de Brum; Emilly Cristina Almeida Conceição; Gabriela Lourenço Chaves; Heloisa Meneses de Paula Silva; Kályta Sayure da Silva Cruz; Lorena Vitória Brandão Oliveira; Maria Aparecida de Jesus Costa Cosmo; Raylanna Caroline Rodrigues da Silva; Ricardo Araújo dos Reis; Wevellyn Ribeiro Miranda.
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