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Mês da saúde mental: Instituído por lei, Janeiro Branco reforça importância do bem-estar psicológico; entenda

Em meio ao início do novo ano, o "Janeiro Branco" atua como uma campanha de conscientização sobre a importância da saúde mental, surgida em Uberlândia (MG) em 2014, impulsionada por psicólogos preocupados com a falta de informação sobre o tema.

Cenário preocupante

Entretanto, apenas em 2023, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou a Lei nº 14.556, instituindo a campanha Janeiro Branco no Brasil. A proposta foi justificada com base em dados do relatório da Organização Mundial da Saúde, publicado em junho de 2022, que divulgou que quase 1 bilhão de pessoas viviam com transtorno mental em 2019 no mundo, sendo 14% adolescentes.

O relatório também aponta que pessoas com condições severas de saúde mental morrem, em média, de 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis.

Além de defender a importância, o Janeiro Branco propõe a quebra de estigmas relacionados à saúde mental, buscando criar mais diálogo aberto sobre questões psicológicas, conforme destaca a psicóloga de Palmas, Raimara Lourenço.

Cuidado profissional

Ao Diário Tocantinense, ela explicou como a psicoeducação pode ser aliada do Janeiro Branco: ""O psicólogo precisa se apropriar de espaços que disseminam saber e informações para falar sobre o cuidado com a saúde mental, seja nas mídias, na sala de aula, nas organizações, nas clínicas ou até mesmo em conversas comuns. O Janeiro Branco é um período propício para essa prática chamada de psicoeducação"".

No entanto, como pontuou Raimara, muitos desafios existem para a priorização da saúde mental, como a prática recorrente de automedicação no Brasil, o uso excessivo de álcool e outras drogas que têm mais adesão do que cuidados que promovem bem-estar psicológico.

""É claro que o fato de condições econômicas, sociais e históricas serem dissociadas de forma negligente dos problemas de adoecimento psíquico faz com que as pessoas esqueçam que, se a saúde mental não estiver bem, nada mais fica"", completou ela.

A profissional ainda comentou sobre sua experiência clínica em Palmas e disse que tem tratado com frequência pacientes com ansiedade, depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Para ela, há mais necessidade de debater sobre o Janeiro Branco como forma de construir uma consciência coletiva de que a saúde mental importa muito.

Janeiro Branco no Tocantins

Procurada pelo Diário Tocantinense, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que também adere ao Janeiro Branco com ações pontuais, como palestras e terapias dentro das unidades para cerca de 14 mil servidores.

Mencionou ainda que ""tem trabalhado junto com os municípios para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em todo o Estado, garantindo uma assistência especializada no Sistema Único de Saúde (SUS) tocantinense, que conta com 22 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nos municípios de Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Miracema do Tocantins, Palmas, Formoso do Araguaia, Gurupi, Taguatinga, Dianópolis, Araguatins, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, Sítio Novo, Tocantinópolis, Colinas do Tocantins, Pequizeiro e Araguaína"".

Contando também com 32 leitos psiquiátricos, sendo 10 no Hospital Regional de Araguaína e 22 no Hospital Geral de Palmas (HGP).

Por fim, a pasta também deixou orientações para cuidar do emocional, mas, como Raimara ressaltou, o cuidado profissional sempre será indispensável. 

Confira as dicas abaixo:

A SES-TO ressalta que ações como a prática de atividades físicas regulares; uma rotina adequada de sono; alimentação saudável com ingestão de verduras, legumes e frutas; evitar o tabagismo; evitar o consumo excessivo de álcool e; atentar-se a sinais de tristeza, agitação, prostração recorrentes ou sensação de falta de sentido para a vida, bem como a busca por ajuda profissional, colaboram para uma boa saúde mental.

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