O período mais chuvoso no Brasil, na maior parte do país, costuma ocorrer entre novembro e maio. Ao mesmo tempo em que contribuem para amenizar as famosas altas temperaturas, como no Tocantins, favorecem a proliferação do mosquito causador da dengue, que deposita ovos em recipientes com água parada. Além da dengue, o inseto também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya.
Os dados, verificados com a Secretária do Estado do Tocantins (SES), também apontam um aumento nos casos de zika. Comparado ao ano anterior o aumento foi de 71%, com 29 casos em 2024 contra 17 em 2023.
Diferente da Dengue e da Zica, o balanço da SES mostra que os casos de Chikungunya no estado diminuíram. Considerando o mesmo período, ocorreu uma queda de 80,4%, com 84 casos em 2024 contra 429 em 2023.
Sintomas e prevenção
Segundo o Ministério da saúde, os sintomas de dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.
A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d?água, receber a visita do agente de saúde, são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos.
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