Em um mundo onde as despesas podem parecer avassaladoras, é essencial implementar estratégias práticas para alcançar o equilíbrio financeiro das famílias. O especialista em educação financeira, Resende Neto dá orientações sobre como as famílias podem navegar com sucesso pelo labirinto das finanças domésticas.
A maioria das pessoas tem dificuldade em identificar onde gastam seu dinheiro, de acordo com o especialista. Por isso, segundo ele,é crucial ter clareza sobre quanto se ganha e quanto se gasta, separando despesas essenciais de gastos supérfluos.
Uma das questões-chave que Resende aborda é a necessidade de definir objetivos financeiros claros. Ele enfatiza a importância de um diálogo aberto dentro da família para alinhar prioridades e compromissos financeiros. “Planejar juntos, definir objetivos compartilhados e trabalhar em direção a eles como uma equipe é essencial”, afirma.
Além disso, Resende discute a importância de uma reserva financeira. Ele recomenda reservar seis vezes o custo mensal como uma meta para emergências. “Ter uma reserva não apenas ajuda a superar imprevistos, mas também permite aproveitar oportunidades quando surgem”, explica.
Outro ponto destacado é o envolvimento de toda a família no processo de gestão financeira. “O diálogo aberto e transparente sobre dinheiro, desde uma idade jovem, é crucial para criar uma mentalidade financeira saudável”, diz.
Panorama das famílias:
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Opinião Box a pedido do Serasa no início deste ano, as mulheres brasileiras estão assumindo um papel cada vez mais proeminente na gestão das finanças familiares. No Sudeste, três em cada 10 mulheres são as únicas provedoras de renda de suas famílias. Além disso, 93% das mulheres participam ativamente das finanças da família.
Outra pesquisa, também em parceria com o Instituto Opinion Box, revela que os custos com automóveis estão entre os maiores gastos anuais das famílias brasileiras, superando até mesmo as despesas básicas. Em relação aos custos do automóvel, 31% dos entrevistados admitem gastar mais do que o planejado inicialmente. O estudo constatou que somente os gastos com a alimentação (69%) superam o impacto dos veículos no bolso do motorista e das famílias.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 2.023 entrevistados em dezembro de 2023, 67% dos lares brasileiros têm os custos com o automóvel entre os três maiores gastos anuais. Os custos com os veículos ficam atrás apenas da alimentação (69%) e figuram à frente das despesas com as contas básicas, como água, luz e gás (62%).
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