O mês de abril prometeu e cumpriu vários fenômenos para os amantes da astronomia, com uma série de eventos celestes. O último, a Lua Cheia “Rosa” que brilhou no céu na noite de terça-feira, 23, pode ser contemplada no Brasil, mas se engana quem pensa que foi o último fenômeno do ano.
Só neste mês de abril, foram seis fenômenos: Conjunção entre Lua e Vênus (07), Conjunção entre Marte e Saturno (10), Conjunção entre Júpiter e Urano (20), Cometa 12P/Pons-Brooks (“Cometa do Diabo”) (21), Máxima atividade da chuva de meteoros Líridas (22), Cometa 12P/Pons-Brooks (“Cometa do Diabo”) (23). Para finalizar o mês com chave de ouro, ocorre no próximo dia 30, o alinhamento de Saturno, Marte e Mercúrio.
“A Lua cheia “rosa” já passou, mas ainda teremos vários eventos astronômicos ao longo do ano, como a ocultação de Saturno com a Lua em agosto, visível em todo o nordeste do país e outros”, explica o divulgador científico e astrofotógrafo, Alexsandro Mota ao Diário Tocantinense.
O nome – Lua cheia Rosa – segundo Mota, foi dado por povos nativos dos Estados Unidos devido à erva moss pink (“musgo rosa” em inglês), de nome científico Phlox stolonifera, que é nativa do leste do país e uma das primeiras flores da primavera local. No hemisfério Norte, essa estação do ano tem início em março e vai até o mês de junho.
Outros fenômenos
O fenômeno mais próximo, que promete abrilhantar o céu, é a chuva de meteoros Eta Aquaridas, entre os dias 5 e 6 de maio. Em seguida vem a Lua Cheia, em 23 de maio, que também poderá ser vista em 21 de junho, 21 de julho, 19 de agosto, 17 de setembro, 17 de outubro, 15 de novembro e 15 de dezembro.
Entre 12 e 13 de agosto, haverá uma grande explosão no céu. Este é o momento mais ativo da chuva de meteoros Perseidas, uma das melhores do ano. Em média, até 100 meteoros podem ser vistos por hora.
No dia 18 de setembro ocorre a Superlua e eclipse lunar parcial. Este ano teremos a bela coincidência de uma Superlua e um eclipse lunar parcial. A Lua Cheia da Colheita parecerá 7% maior e 15% mais brilhante. Além disso, o eclipse parcial será visto nas Américas, Antártica, África, Europa, Ásia Ocidental e sudoeste da Rússia.
Apesar de não poder ser visto no Brasil, no dia 2 de outubro ocorrerá o Eclipse Solar Anular.
O primeiro avistamento será na Ilha de Páscoa e terá pico às 19h07 UTC-3. Será visto também no sul do Chile, na Argentina e partes da Antártica. A anularidade terá duração de 6 minutos e 23 segundos, conforme a National Geographic.
Em 4 de dezembro ocorre a conjunção da Lua e Vênus. Um presente de final de ano para os observadores, onde os objetos mais brilhantes, depois do Sol, serão vistos – melhor com um telescópio ou binóculos – na constelação de Sagitário.
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