Desde que o deputado Eduardo do Dertins (Cidadania) deixou a liderança do governo na Assembleia Legislativa do Tocantins no início de abril, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ainda não conseguiu escolher um novo nome para exercer a função. Nos bastidores do legislativo, a informação é que nenhum deputado da base quer assumir a função.
Analisando a situação, Wanderlei não tem hoje uma oposição dura no legislativo estadual e a tramitação dos projetos do governo tem acontecido com grande tranquilidade. Este seria um dos fatores que provoca o desinteresse dos deputados em assumir a liderança, já que o líder não teria grande destaque ou mesmo muitas articulações a serem feitas junto aos deputados.
Como talvez não veja grande necessidade de estabelecer um líder no legislativo no momento, Barbosa vai levando a situação em banho maria.
FAPT
Desde a exoneração do professor Márcio da Silveira da presidência Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT), a vice-presidente, também professora Germana Pires Coriolano, exerce interinamente a presidência da autarquia. Filiada ao PCdoB, Germana foi candidata a vice-governadora, formando chapa com o ex-deputado Paulo Mourão (PT).
Na passagem do governador Wanderlei Barbosa por Araguaína, teria sido feito um convite ao ex-deputado estadual Raimundo Palito para assumir a presidência da FAPT. Palito está ligado atualmente ao deputado Marcus Marcelo (PL) e foi exonerado do cargo de secretário de Saúde de Araguaína recentemente.
Para quem não lembra, Marcus Marcelo, que já foi vice do atual prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues (UB), anunciou apoio à pré-candidatura do deputado Jorge Frederico (Republicanos), o que teria motivado a exoneração de Palito.
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