O mercado financeiro elevou a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (13), a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 passou de 1,93% para 2,00%.
Essa é a terceira alta consecutiva na projeção do PIB. Há quatro semanas, a expectativa estava em 1,80%. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento se manteve em 2,30%.
A projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 também foi elevada, passando de 3,80% para 3,85%. Para 2025, a estimativa se manteve em 3,25%.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o mercado financeiro manteve a previsão de fechamento deste ano em 9,75% ao ano. Para o final de 2025, a projeção foi ajustada de 8,25% para 8,50% ao ano.
Ao Diário Tocantinense, o professor em economia pelo Centro Educacional Estácio, em Goiânia, Jonatas Martins, explicou que crescimento econômico no Brasil é impulsionado por uma combinação de políticas econômicas eficazes, investimentos em infraestrutura, aumento na demanda doméstica e restauração da confiança dos investidores.
E avanços em setores-chave, como agricultura, tecnologia e energia, também contribuem para esse panorama otimista.
"Uma atmosfera econômica mais estável tende a despertar interesse em investimentos em ações de empresas brasileiras, fundos imobiliários e títulos governamentais. Adicionalmente, a confiança renovada dos investidores pode estimular o empreendedorismo e o investimento em novas empresas, promovendo assim um crescimento econômico sustentável", afirmou Jonatas.
Sobre a possibilidade de investidores nacionais serem afetados principalmente para com as mudanças do economia nacional, o professor reforça que a melhoria da economia brasileira tende a valorizar o Real em relação ao Euro, ao Dólar e ao Yuan chinês, refletindo a renovada confiança dos investidores na economia nacional, o que pode impactar positivamente os mercados financeiros tanto nacional quanto internacionalmente.
"Um desempenho positivo na Bolsa de Valores de São Paulo, com valorização das ações das empresas brasileiras. O mercado internacional, incluindo o Dow Jones nos EUA e a Bolsa de Xangai na China, pode ser indiretamente influenciado pela confiança renovada dos investidores brasileiros", completou o docente.
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