Após o desempenho controverso no primeiro debate eleitoral com o ex-presidente Donald Trump, o presidente Joe Biden enfrenta questionamentos sobre sua capacidade de liderar a corrida presidencial pelo Partido Democrata.
O debate, realizado na quinta-feira (27), gerou preocupações entre estrategistas políticos e mídia, com análises apontando para momentos de hesitação e dificuldades de expressão por parte de Biden, de 81 anos.
Em resposta às críticas, Biden discursou vigorosamente em um comício em Raleigh, Carolina do Norte, onde reconheceu suas limitações de idade, mas reafirmou sua determinação em buscar a reeleição. "Sei que não sou um homem jovem", declarou, destacando sua experiência e compromisso com a verdade e o dever.
O apoio de Barack Obama, seu antecessor, foi crucial nesse momento de crise interna no partido. Obama defendeu Biden, lembrando sua própria dificuldade em debates anteriores e reiterando a importância da escolha entre um líder experiente em políticas públicas e um adversário que, segundo ele, privilegia interesses pessoais sobre o bem comum.
Apesar das críticas e sugestões de substituição por parte de alguns estrategistas, líderes democratas manifestaram confiança em Biden como candidato.
A discussão sobre uma possível substituição só seria viável caso Biden decidisse voluntariamente deixar a corrida presidencial, o que abriria espaço para uma nova indicação durante a Convenção Nacional Democrata, em agosto.
Neste cenário, a vice-presidente Kamala Harris se posiciona como uma potencial sucessora, embora sua indicação não seja automática.
O debate sobre a liderança do Partido Democrata em um momento crítico da campanha continua a atrair atenção e especulações sobre os rumos da eleição presidencial nos Estados Unidos, marcada para 5 de novembro deste ano.
(Com informações: agências internacionais)
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