A segurança de Donald Trump, candidato a presidência dos Estados Unidos foi reforçada, após o Serviço Secreto receber informações da descoberta de um plano iraniano para assassiná-lo, de acordo com informações divulgadas pela imprensa americana na terça-feira (16). Esse reforço não está relacionado ao ataque a tiros que ocorreu durante um comício do ex-presidente no último sábado (13).
A CNN noticiou que autoridades americanas obtiveram informações de uma fonte sobre um complô de Teerã contra Trump, levando à intensificação de sua proteção. Outros veículos de comunicação confirmaram a existência desse plano.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA, que há anos monitora "as ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump", afirmou que Teerã busca vingança pela morte do comandante da Guarda Revolucionária, Qasem Soleimani, em 2020. "Consideramos esse um tema de segurança nacional da mais alta prioridade."
A investigação sobre o ataque a tiros no comício de sábado revelou que não há "vínculos entre o atirador e qualquer cúmplice". O Serviço Secreto explicou que recebe "constantemente novas informações sobre potenciais ameaças" e ajusta seus recursos conforme necessário.
O Serviço Secreto está sendo intensamente questionado após a tentativa de assassinato de Trump, especialmente sobre como um homem armado conseguiu disparar contra o ex-presidente a partir de um telhado a 150 metros de distância.
Em resposta às alegações, autoridades iranianas negaram qualquer envolvimento em um plano para assassinar Donald Trump. Um porta-voz do governo iraniano afirmou que essas acusações são "infundadas" e parte de uma "campanha de desinformação" promovida pelos Estados Unidos.
O porta-voz enfatizou que o Irã não tem interesse em tais ações e que o país está focado em questões diplomáticas e internas. "Essas acusações visam apenas aumentar as tensões e desviar a atenção dos problemas internos enfrentados pelos Estados Unidos", disse.
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