Na manhã do dia 6 de agosto, a prefeita de Gurupi, Josi Nunes, se viu envolvida em um embate de acusações relacionadas à sua aposentadoria. O candidato a prefeito Eduardo Fortes pediu à Câmara Municipal que investigasse uma denúncia protocolada pelo professor e advogado Paulo Izidio, que alega que Josi cometeu fraude ao obter sua aposentadoria pelo Gurupi Prev e que estaria cobrando valores retroativos sem determinação judicial.
Em resposta às acusações, Josi Nunes, acompanhada do presidente do Gurupi Prev, Jenilson Alves de Cirqueira, emitiu uma nota desmentindo as alegações.
A prefeita afirma que é servidora efetiva da Universidade de Gurupi (Unirg) e que possui 36 anos de serviço. Contudo, Izidio contestou essa afirmação, pedindo a apresentação de documentos que comprovem a posse e a colocação no concurso, afirmando que sem esses documentos, a alegação não se sustenta.
Nunes também argumenta que o processo de aposentadoria seguiu os trâmites legais e que o pagamento de retroativos foi realizado por “praxe”.
Entretanto, críticos questionam essa casualidade em relação à gestão de dinheiro público e ressaltam que a prefeita acumula sua aposentadoria com o salário de prefeita, o que levanta preocupações sobre a ética em sua conduta.
Alegações de Paulo Izidio e Eduardo Fortes
Paulo Izidio alega que a prefeita se aposentou como professora concursada, um ponto que ele considera falso. Além disso, destaca que a certidão de tempo de serviço da Unirg refuta a afirmação de Josi sobre os 36 anos de serviço. Izidio menciona que, ao somar os quatro mandatos como deputada estadual e um como deputada federal, Josi Nunes passou 22 anos afastada da Unirg, o que impossibilita o cumprimento do tempo necessário para a aposentadoria.
Ele também expressa preocupações sobre o segredo de justiça do processo, questionando por que informações relevantes estão ocultas do público e dos servidores da Unirg. Isso, segundo ele, alimenta desconfianças e especulações sobre a transparência da administração.
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