O Estado do Tocantins se destaca como um ponto estratégico no tráfico de drogas devido à sua localização central e à presença da BR-153, a principal rodovia que conecta diversos estados brasileiros. Essa rodovia é utilizada para o transporte de drogas, especialmente a maconha. Confira o mapeamento que o Diário Tocantinense fez:
A produção de maconha ocorre majoritariamente no Paraguai, onde grandes plantações estão localizadas. A droga é transportada em caminhões de carga comum, que possuem compartimentos ocultos conhecidos como “mocós”. Esses compartimentos são projetados para esconder grandes quantidades de maconha durante o transporte do Paraguai para estados periféricos do Brasil, como Maranhão, Pará e outros estados do Nordeste.
No Tocantins, a maconha chega principalmente do Estado de Goiás. Em Goiânia, a droga é descarregada em galpões específicos e depois redistribuída em caminhões menores e caminhonetes, que podem ser roubadas, furtadas, remarcadas ou repintadas. Os principais destinos no Tocantins incluem Palmas e Araguaína.
De Araguaína, a droga segue para estados como Maranhão e Pará e, em parte, retorna para cidades menores no Tocantins, como Arapoema e Colinas, onde é redistribuída para localidades menores como Pau D´Arco e Bernardo Sayão.
Além da maconha, o Tocantins também lida com o tráfico de cocaína, que entra no estado vindo do Mato Grosso do Sul. Fabricada na Bolívia, a cocaína é transportada por caminhões, carros e aviões. Este tipo de droga tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.
Produtos químicos, como o ácido bórico, são usados para transformar o crack, um subproduto da cocaína, em uma forma de cocaína de baixa qualidade, que pode ser produzida com equipamentos simples, como um liquidificador.
O DT abre espaço para a Secretária de Segurança Pública comentar o assunto.
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