A Monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença zoonótica causada pelo vírus Monkeypox. A transmissão para humanos ocorre por contato com animais ou pessoas infectadas, ou com material corporal contaminado. Embora os primatas não humanos não sejam reservatórios do vírus, pequenos roedores das florestas tropicais da África são os principais suspeitos de serem portadores do vírus.
A infecção em humanos pode se manifestar com lesões na pele que se desenvolvem a partir do rosto e se espalham pelo corpo, incluindo órgãos genitais. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode ser confundida com varicela ou sífilis, mas as lesões evoluem de forma uniforme.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a Monkeypox, com 934 novos casos confirmados globalmente até junho de 2024 e quatro mortes registradas em 26 países. A República Democrática do Congo e seus países vizinhos são as áreas mais afetadas, com o aumento de casos em outras regiões do mundo, incluindo as Américas e a Europa.
No Brasil, o último relatório da situação epidemiológica revelou 10.967 casos confirmados e 1.874 suspeitos desde junho de 2022, com o estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás apresentando os maiores números. Desde 2023, o Brasil oferece vacinação contra a Monkeypox para grupos prioritários, incluindo pessoas com HIV/Aids e profissionais de saúde.
Em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) mantém a vigilância e monitoramento da doença, com 84 notificações e 12 casos confirmados em 2024, sem óbitos registrados. Em 2023, foram 348 notificações e 101 casos confirmados, também sem óbitos.
A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) informou que não há casos confirmados no estado e não há previsão de envio de novas doses de vacina. A orientação para o controle da Monkeypox é que, em caso de suspeita, o paciente deve ser avaliado por um médico e isolado durante o atendimento. O diagnóstico é realizado através da análise de material das lesões.
O atendimento para suspeitas está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e prontos atendimentos. Se a doença for confirmada, o paciente deve se manter em isolamento até que todas as crostas tenham caído e uma nova camada de pele intacta tenha se formado. Durante o isolamento, é importante seguir medidas de precaução como não compartilhar itens pessoais, evitar contato íntimo e limpar superfícies compartilhadas.
A prevenção da Monkeypox envolve evitar o contato direto com pessoas infectadas, lavar as mãos regularmente e usar máscara de proteção. A prevenção também inclui evitar o contato com animais que podem estar infectados e manter a limpeza adequada de roupas e superfícies.
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