No último domingo, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou a aplicação do Concurso Público Nacional Unificado, realizado em 228 municípios brasileiros. A seleção visou preencher 6.640 vagas em 21 instituições federais e contou com a inscrição de mais de 2,1 milhões de candidatos.
O presidente, acompanhado da ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e outros ministros, observou o processo em uma das salas de situação em Brasília. Segundo Lula, o concurso representou uma inovação na forma de contratação para o serviço público, destacando a inclusão e a diversidade como objetivos principais da seleção.
A prova foi aplicada em 3.647 locais e 72.041 salas, tornando-se a maior seleção da história do serviço público federal brasileiro. "Foi a primeira vez que fizemos um concurso unificado nacionalmente, permitindo que nenhum participante precisasse se deslocar mais de 100 quilômetros de sua cidade", explicou Lula.
Entre as medidas para garantir a inclusão, mais de 600 mil pessoas foram isentas da taxa de inscrição, incluindo integrantes do CadÚnico, do Prouni e do Fies, e doadores de medula óssea. O concurso também registrou a inscrição de mais de 10 mil indígenas e 400 mil cotistas.
Lula ressaltou que o concurso teve como objetivo não apenas preencher vagas e repor servidores aposentados, mas também melhorar a qualidade do serviço público. “Precisamos adequar a máquina pública ao século 21 e garantir que as pessoas atendam com respeito e carinho as necessidades da sociedade”, afirmou.
A ministra Esther Dweck confirmou que a aplicação das provas no turno da manhã ocorreu sem problemas significativos e que a segurança na distribuição e no início das provas, às 9h em todas as salas, foi assegurada. A logística do concurso contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Procuradoria Geral da República e da AGU.
O resultado final do concurso está previsto para 21 de novembro.
Relacionado
Link para compartilhar: