Silvio Santos morre aos 93 anos; saiba como foi o enterro e o futuro de seu legado

No último sábado, 17, Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos, faleceu aos 93 anos no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após mais de um mês internado na UTI. Empresário e apresentador, Silvio foi o fundador do SBT e um dos maiores nomes da comunicação no Brasil, deixando um legado que atravessou gerações.

Herança e Sucessão
Com uma fortuna estimada em R$ 1,6 bilhão, Silvio Santos havia planejado com antecedência a divisão de seus bens para evitar disputas entre seus herdeiros. Ele deixou seis filhas: Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, e sua esposa Íris Abravanel. Segundo informações, cada filha e a esposa receberão cerca de R$ 100 milhões em dinheiro, além de bens imóveis e outros ativos.

Na administração das empresas, Renata e Daniela Abravanel foram escolhidas para assumir o comando do SBT e do Grupo Silvio Santos, que inclui a Jequiti, o Hotel Jequitimar e a Sisan Empreendimentos. As outras filhas seguirão com funções específicas no grupo. Daniela já era vice-presidente do SBT, e Renata, membro do conselho do grupo.

Silvio também garantiu que as atividades no grupo continuem sem grandes mudanças, especialmente no SBT, onde programas e projetos devem seguir a linha já estabelecida pela família.

Homenagem no Cristo Redentor
Na noite do útlimo domingo, 18, o Cristo Redentor, um dos principais símbolos do Rio de Janeiro, foi iluminado com uma projeção que homenageou Silvio Santos. A imagem do apresentador, caracterizada pelo famoso microfone que o acompanhava, foi exibida no monumento. A homenagem foi escolhida pela importância de Silvio para a cidade do Rio, onde ele nasceu, começou sua carreira e foi tema de enredos de escolas de samba, como a Tradição em 2001.

Como foi o enterro
O corpo de Silvio Santos foi enterrado na manhã do domingo (18) no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. Seguindo as tradições judaicas, o enterro foi reservado apenas para familiares e amigos próximos. A cerimônia contou com a leitura de orações e rituais específicos da religião judaica, como o recitar do Kadish, uma oração dedicada àqueles que faleceram.

Silvio havia solicitado anteriormente que o velório não fosse aberto ao público e que o enterro ocorresse de forma discreta. A família emitiu uma nota informando que Silvio desejava ser lembrado "com alegria", motivo pelo qual optaram por uma cerimônia restrita e sem grandes exposições.

Além de familiares, estiveram presentes no local alguns dos mais antigos funcionários do SBT e amigos próximos que conviveram com Silvio ao longo dos anos. A despedida foi marcada pela simplicidade e respeito ao desejo do apresentador, sem discursos públicos ou homenagens grandiosas. O cortejo seguiu direto para o cemitério, sem a realização de um velório aberto.

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