A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) devido a um surto causado por uma nova variante, conhecida como Clado 1b. Essa cepa do vírus é mais letal e transmissível, afetando principalmente a África Central e já se espalhando para outros países como Suécia e Tailândia. Os sintomas da Mpox incluem febre, dor de cabeça, mal-estar e erupções cutâneas, que podem surgir em várias partes do corpo devido ao contato próximo com uma pessoa infectada. O período de incubação do vírus varia entre cinco e 21 dias.
O teste para diagnosticar a Mpox é realizado por reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real, que detecta o DNA do vírus. Amostras de secreção das lesões ou crostas são analisadas em laboratórios especializados. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com lesões, gotículas respiratórias, e, em alguns casos, por meio sexual. O vírus também pode permanecer em superfícies e objetos, podendo infectar pessoas que toquem esses itens e depois toquem áreas vulneráveis, como olhos e boca.
Globalmente, de janeiro de 2022 a junho de 2024, foram confirmados 99.176 casos de Mpox e 208 mortes em 116 países. Os Estados Unidos lideram com 33.191 casos, seguidos pelo Brasil com 11.212. Outros países com altos números de casos incluem Espanha, França e Colômbia. Apesar da OMS ter rebaixado o status da Mpox de ESPII em maio de 2023 devido à diminuição global de casos, a nova variante representa um novo desafio.
No Brasil, foram registrados 709 casos de Mpox em 2024, sem mortes. O último óbito foi registrado em abril de 2023. As autoridades de saúde continuam a monitorar a situação e realizar campanhas de orientação.
Em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) esclareceu que o estado não enfrenta um surto de Mpox, mas apenas casos esporádicos. Em 2023, houve 348 notificações e 101 confirmações, todas sem óbitos. Até o momento em 2024, foram notificadas 84 ocorrências e confirmados 12 casos, também sem mortes. Os casos confirmados neste ano estão distribuídos em Aparecida de Goiânia (cinco casos), Goiânia (quatro casos), e um caso em cada das cidades de Goianápolis, Anápolis e Águas Lindas de Goiás.
No Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) relatou que o último caso confirmado de Mpox foi registrado em dezembro de 2023. Não houve óbitos pela doença no estado. A SES-TO informou em nota que tem focado em orientar e divulgar medidas de prevenção em parceria com as secretarias municipais de saúde. Além disso, o estado está observando uma redução nos casos de Covid-19.
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