Em uma ação conjunta na manhã desta quarta-feira, 28, autoridades de Palmas, incluindo a Energisa, a Polícia Civil e a Polícia Militar, desativaram 53 ligações clandestinas de energia elétrica na região Norte da capital. A operação ocorreu após um cuidadoso trabalho de investigação e troca de informações entre os órgãos envolvidos.
O furto de energia, uma infração séria que ocorreu extensivamente no Tocantins, resultou em perdas significativas para a comunidade e para a concessionária. Durante o primeiro semestre deste ano, aproximadamente 29.655 MWh de energia foram desviados, quantidade suficiente para abastecer milhares de residências durante um ano.
Ricardo Pedrosa de Brito, coordenador de Medição e Combate a Perdas da Energisa, enfatizou a importância da conscientização pública sobre os riscos associados ao furto de energia. Ele alertou sobre os perigos que incluem acidentes com choque elétrico, riscos de incêndio e até fatalidades, além de prejuízos materiais como a queima de aparelhos domésticos devido à instabilidade na rede causada pelas ligações irregulares.
Delegada Lucélia Marques, da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Praticados contra Concessionárias de Serviços Públicos, destacou que o furto de energia é crime previsto no Código Penal, com penas que podem incluir reclusão de um a quatro anos, além de multa. Ela reforçou que além das implicações legais, os riscos à vida são uma consequência grave dessa prática ilegal.
A Energisa e a Polícia Civil reforçam que a comunidade tem um papel crucial na luta contra o furto de energia e incentivam denúncias anônimas através de seus canais de atendimento, como o call center, aplicativos, e presencialmente nas agências. As denúncias ajudam não apenas na identificação e penalização dos infratores, mas também protegem a comunidade dos riscos associados a essas atividades ilegais.
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