Na safra 2023/2024, os agricultores familiares do Tocantins conseguiram um impressionante aumento no financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), totalizando R$ 305,6 milhões.
Esse valor marca um crescimento de 62,6% em comparação com a safra anterior, quando foram investidos R$ 187,9 milhões. Esses números estão disponíveis na plataforma de transparência do Governo Federal, ComunicaBR.
O número de contratos de crédito também apresentou um crescimento expressivo: foram assinados 4.816 contratos entre julho de 2023 e junho de 2024, um acréscimo de 41,5% em relação aos 3.402 contratos da safra 2022/2023.
Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024 alocou um recorde de R$ 71,6 bilhões para o Pronaf, representando um aumento de 34% em relação ao ano anterior e estabelecendo o maior volume de crédito já registrado na história do programa.
Uma das inovações desta safra foi a inclusão de novas categorias de beneficiários. Pela primeira vez, indígenas e quilombolas tiveram acesso ao crédito do Pronaf, e foi criada uma linha especial para mulheres agricultoras.
A nacionalização do crédito e a concessão de um desconto de 40% para as linhas Pronaf A e B foram algumas das medidas que contribuíram para esse aumento. Além disso, houve um incremento no financiamento de máquinas e equipamentos voltados para a agricultura familiar.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou o impacto positivo dessas medidas.
“O Plano Safra da Agricultura Familiar não apenas visa aumentar a produção de alimentos, mas também garantir que mais comida saudável chegue à mesa dos brasileiros. O crédito acessível é fundamental para alcançar esses objetivos em todas as regiões do país”, afirmou.
Para a próxima safra 2024/2025, o governo promete continuar seu empenho com o maior volume de crédito da história, acompanhando a redução das taxas de juros em 10 linhas de financiamento.
As iniciativas futuras devem incluir um fortalecimento ainda maior da participação de mulheres e jovens na agricultura, a mecanização das pequenas propriedades, a promoção da agroecologia e a recuperação de áreas degradadas, além da ampliação da inclusão produtiva por meio do microcrédito.
