A projeção para o crescimento do PIB em 2019 foi mantida em 2,4%, pelo Banco Central do Brasil e Copom em linha com a perspectiva de continuidade da retomada gradual da atividade econômica ao longo dos próximos trimestres.
Conforme destacado no Relatório de Inflação de setembro, essa projeção é condicionada ao cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira, notadamente de natureza fiscal. Pelo lado da oferta, as previsões para agropecuária e indústria foram mantidas, respectivamente, em 2,0% e 2,9%. Houve ligeira alta na projeção para o crescimento do setor terciário (de 2,0% para 2,1%), repercutindo, principalmente, elevações em comércio e em atividade imobiliárias e aluguel, em parte compensadas por redução na expectativa de crescimento de outros serviços.
No âmbito dos componentes da demanda interna, estima-se expansão de 2,5% e 4,4% para o consumo das famílias e para a Formação Bruta de Capital Fixo, nessa ordem, magnitudes similares às da projeção anterior. A projeção para o consumo do governo foi alterada de 0,5% para 0,6%, devido ao aumento do carregamento estatístico após divulgação do resultado do terceiro trimestre de 2018.
Segundo a estimativa divulgada pelo Copom o crescimento das exportações foi revista de 6,0% para 5,7%, diante de perspectiva de desaceleração da economia global, enquanto a projeção para as importações passou de 5,9% para 6,1%2. A contribuição das demandas interna e externa para o crescimento do PIB no ano estão estimadas em 2,4 p.p. e 0,0 p.p., respectivamente.
