Defensoria tenta emplacar emendas ou suplementação para diminuir déficit orçamentário

Por quase 12 horas na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, os servidores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) aguardaram a votação em plenário, nessa segunda-feira, 16, da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2020. A expectativa era de que os deputados reavaliassem o novo orçamento estabelecido para a defensoria que, em comparação ao ano passado, caiu R$ 10 milhões. No entanto, os servidores ainda buscam emplacar emendas ou suplementação do Governo do Estado para diminuir o déficit.

A previsão é de que o orçamento seja votado nesta terça-feira, 17. De acordo com o presidente da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Tocantins (Adpeto), Guilherme Vilela, em conversa informal com alguns deputados foi sinalizada a possibilidade de apresentação de emendas como saída para conseguir completar a verba. “Aqueles [deputados] que se comprometeram com a causa poderiam apresentar emendas parlamentares para poder diminuir esse déficit orçamentário”, disse.

Outra possibilidade é de que o governo sinalize, por meio de decreto, uma suplementação orçamentária. “O governo tem a prerrogativa de apresentar essa suplementação por decreto, assim como historicamente é feita", ressaltou.

O presidente ainda afirmou que nada é descartado para retomar o diálogo junto ao Executivo e ao Legislativo a fim de evitar prejuízos como a diminuição de pessoal e a redução de atendimentos na defensoria. “Não temos a pretensão de aumento orçamentário, mas que o mesmo valor que foi estabelecido para 2019 seja mantido para 2020, pois já é suficiente para mantermos a plenitude das nossas atividades e a qualidade dos atendimentos”, esclareceu.  

Entenda

Os servidores da DPE-TO decidiram se mobilizar, por dois dias, na Assembleia Legislativa, para reivindicar a diferença de R$ 10.046.633,41 no orçamento estabelecido para a defensoria no Projeto de Lei Orçamentária (LOA) para o ano de 2020.

Conforme comunicado, a mobilização é válida para todas as unidades da Defensoria Pública nas 42 comarcas do Tocantins. De acordo com a defensoria, os atendimentos já marcados para esses dois dias, que não são urgentes, serão reagendados como prioridade, caso não seja possível realizá-los. Assim, os atendimentos estão sendo restringidos às situações de urgências e emergências. 

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