Explosão nos Preços: cebola, alface, mamão e couve-flor disparam em Goiás e Tocantins, aumentando o peso no bolso do consumidor

A recente oscilação nos preços de hortigranjeiros em Goiás e Tocantins tem causado preocupação entre consumidores e especialistas. Produtos essenciais como cebola, alface, mamão e couve-flor apresentam variações expressivas, refletindo as mudanças na oferta, demanda e condições climáticas. Esse cenário gera impactos diretos no bolso do consumidor e desafia a economia local.

Variações de preços no atacado e varejo

Dados recentes mostram que os preços desses produtos nos mercados atacadistas de Goiânia (GO) e Palmas (TO) estão em constante flutuação:

– Cebola (kg): Em Goiânia, o quilo da cebola custa em média R$ 3,25, enquanto em Palmas, o preço é mais baixo, em torno de R$ 2,50. Essa diferença pode ser atribuída à maior oferta em Tocantins, que pressiona os preços para baixo.

– Alface (dúzia): O preço da alface, que é altamente influenciado pelas condições climáticas, varia significativamente. Em Goiânia, os valores oscilam entre R$ 24,00 e R$ 35,00 por dúzia, contrastando com Palmas, onde a dúzia custa de R$ 10,00 a R$ 20,00.

– Mamão (kg): O mamão Formosa é encontrado em Palmas a preços entre R$ 2,77 e R$ 3,50 por quilo, enquanto em Goiânia, os consumidores pagam de R$ 5,00 a R$ 6,50 pelo mesmo produto. A maior produção local em Tocantins justifica a diferença.

– Couve-flor (unidade): A couve-flor também apresenta variações, com preços entre R$ 5,00 e R$ 8,00 por unidade em Goiânia, e entre R$ 4,00 e R$ 7,00 em Palmas. As condições de cultivo e a logística de transporte são fatores que influenciam esses valores.

 Impacto no consumidor

A economista Manuela Juqueira comenta sobre as razões por trás dessas variações: “Os preços dos hortigranjeiros são extremamente sensíveis a uma série de fatores, desde o clima até a logística de distribuição. Em Goiás, estamos vendo um aumento nos preços da cebola e do mamão devido a uma menor oferta local, o que força os supermercados a repassar esse custo ao consumidor final. Já em Tocantins, a produção mais abundante desses produtos contribui para valores mais acessíveis, mas isso pode mudar com variações sazonais.”

Juqueira também destaca o impacto direto dessas variações nos consumidores: “Em tempos de inflação e instabilidade econômica, qualquer aumento no preço de alimentos básicos pesa no orçamento das famílias, especialmente aquelas de menor renda. É essencial que os consumidores fiquem atentos às promoções e comparem preços entre diferentes estabelecimentos para minimizar os gastos.”

 Expectativas para os próximos meses

Com o fim do ano se aproximando e as condições climáticas em constante mudança, espera-se que os preços continuem a oscilar. Produtos como alface e couve-flor, que são particularmente sensíveis às variações de temperatura e umidade, podem sofrer aumentos significativos. Por outro lado, se as condições de cultivo se estabilizarem, pode haver uma redução nos preços de cebola e mamão.

 

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