Jornalista é barrada na Assembleia por causa da roupa; presidência diz que vai tomar providências

Uma jornalista foi barrada na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 29, por causa da roupa que estava usando. Sarah Pires usava um vestido e blazer. “Afirmaram que minha roupa estava inadequada ‘vulgar’ e o constrangimento não parou por aí, me colocaram dentro de uma caminhonete e me levaram até o local onde precisa ir, passando pelo subsolo, e na saída da mesma forma”, publicou a jornalista.

A portaria com base na qual a jornalista foi barrada é do ano de 2005 e diz o seguinte, “fica vedado o ingresso no recinto da Assembleia Legislativa, durante seu horário de funcionamento, de pessoas que não estiverem com trajes adequados ao ambiente de trabalho, tais como, bermuda, short, camiseta regata e outras vestimentas que possam ser consideradas extravagantes”.

A deputada Cláudia Lelis (PV) falou em nome da jornalista e cobrou da presidência da Casa as devidas providências no caso. “Como mulher me senti afrontada na hora que soube do caso. Peço ao senhor [presidente Antônio Andrade] que faça essa averiguação”, defendeu a parlamentar.

O presidente Antônio Andrade (PTB) disse que a situação foi causada por um funcionário da empresa terceirizada que cuida da segurança da Casa e que a administração vai tomar as medidas necessárias no caso. “Estamos tomando as devidas providências. Não é uma orientação da presidência. Peço desculpa em nome da Assembleia Legislativa a esta senhora. É uma empresa terceirizada que presta o serviço, vamos chamar o pessoal pra conversar e não podemos aceitar uma situação dessa na AL”, disse o presidente.

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