O Juiz federal João Paulo Abe prorrogou nesta segunda-feira, 12, a prisão temporária de Carlos Mundim e Alex Câmara, investigados na Operação Replicantes. Os dois são acusados de participarem de um esquema de fraude de licitações do Governo do Tocantins e desvio de recursos públicos.
Conforme a Polícia Federal, três empresas mantiveram contratos milionários com o governo estadual estavam ligadas ao empresário Franklin Douglas: a WR Gráfica e Editora, a Copiadora Exata e a Prime Solution. Até o momento não foi possível estimar o valor dos prejuízos causados. As empresas teriam recebido R$ 38 milhões em contratos com o governo.
Ainda de acordo com a PF, o grupo também praticava atos de intimidação contra profissionais da imprensa.
Conforme a apuração da Polícia Federal, Carlos Mundim tinha a função de chefiar a comissão de licitação da Seduc com a finalidade de assegurar o direcionamento das licitações previamente “vencidas” pelo Grupo Exata.
Alex Câmara, segundo a PF, atuava no sentido de agilizar os pagamentos para as empresas que mantinham contrato com a Secretaria de Educação. Os indícios foram confirmados, inclusive, por depoimentos colhidos de alvos das operações Carotenoides, que prenderam supostos laranja de Marcelo Miranda, e 12º Trabalho, que tiveram como alvo a própria família Miranda.
(Com informações da Justiça Federal do Tocantins)