Na 4ª fase da Operação delegado recolhe áudios e desmantela esquema da venda de armas e ataque do PCC

A Operação Gotham City, foi deflagrada pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO),  no primeiro semestre de 2023, no dia 12/07/2023,  após o assassinato de um motoboy, ocorrido no mês de maio, no ano subsequente, em Palmas, durante uma guerra entre facções da capital tocantinense. 

A operação se encontra em sua 4ª fase, comandada por policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas), unidade que é responsável pelas investigações. Ao todo,  13 mandados de prisão preventiva foram cumpridos na manhã de ontem,  terça-feira, 3, no Jardim Aureny IV e na Unidade Penal de Palmas, em desfavor de 13 faccionados membros da organização carioca de renome nacional, Primeiro Comando da Capital (PCC).

“O empenho dos policiais civis que atuam tanto na DHPP quanto na inteligência nos possibilitou dar uma resposta à sociedade. As lideranças foram presas, os números foram caindo ao ponto de não registrarmos nenhum homicídio em Palmas no mês de janeiro. Nossa Capital vive um momento bem diferente. Esse ano foram 25 homicídios, apenas seis ligados à disputa de poder de facção. Ano passado, só em maio foram 25 homicídios. Isso mostra que a população pode confiar no trabalho da PC, que está preparada para investigar os casos e levar os culpados à Justiça”, destacou o secretário de segurança pública do estado do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira.

Autor intelectual

Durante o primeiro semestre de 2023 ocorreram mais de 90 homicídios em Palmas, grande maioria em decorrência da disputa de poder das duas facções criminais mais famosa do País, o Comando Vermelho (CV) e o PCC. As investigações apontaram que a onda de crimes teve início quando Dad Charada, que era membro de uma pequena facção goiana, aliada ao CV, resolveu, em 2023, deixar sua  facção e se aliar à facção carioca PCC.

Luxúria, que era um dos líderes da facção carioca, apoiou a vinda de Dad Charada para a organização, iniciando assim, um plano de mortes tendo como alvos integrantes da facção paulista.  Luxúria é a grande liderança responsável por financiar a guerra com o dinheiro oriundo da venda de drogas que ele gerenciava no Mato Grosso e aqui no Tocantins. 

Ao longo da investigação, a DHPP se deparou com dois grupos de aplicativo de mensagens, nos quais os integrantes organizavam a logística dos homicídios, comemoravam o sucesso das empreitadas criminosas e debochavam das vítimas. 

“Estamos há oito meses analisando, ininterruptamente, dois grupos de whatsapp criados pela facção carioca, no qual planejavam os homicídios. Essa análise nos permitiu ver como eles agiam nesses crimes. Os soldados eram orientados a baixar aplicativos de geolocalização porque alguns aplicativos mostram onde viaturas estão posicionadas. Eles estavam focados em cometer o maior número de homicídios possível. Com total desrespeito à vida humana, eles faziam questão de postar vídeos nas redes sociais em perfis fakes criados por eles”, detalhou o delegado da PC, Eduardo Menezes.

Confira as novidades da operação que foram enviados na manhã de hoje , quarta-feira (04), pela assessoria de comunicação da segurança pública ao Diário Tocantinense. Com os slides e os áudios recolhidos nesta nova fase de investigação da Operação Gotham City.

 

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