PRF no Tocantins registra 28 ocorrências em operação de enfrentamento aos crimes ambientais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou entre os dias 18 e 23 de outubro, em todo o Estado do Tocantins, Operação de fiscalização e enfrentamento aos crimes ambientais relacionados, principalmente, à emissão excessiva de poluentes por caminhões e ônibus. As ações foram coordenadas e ocorreram simultaneamente em todas as Unidades Operacionais da PRF no Tocantins.

O Superintendente da PRF no Tocantins, Hallison Melo, destacou que “As atividades de combate aos crimes ambientais são fundamentais, pois além de atualizar e capacitar o efetivo, ainda reforçam o valor da responsabilidade socioambiental da PRF e contribui para proteção do meio ambiente e, por conseguinte, de toda sociedade.”.

A operação foi orquestrada e executada pela Superintendência Regional da PRF/TO tendo por objetivo principal o aperfeiçoamento do efetivo nas ações de enfrentamento aos crimes ambientais, em especial, o crime de poluição através da fiscalização da emissão de gases veiculares.

Além da atuação prática de fiscalização, no dia 19, os policiais rodoviários federais também participaram de instrução teórica a fim de atualizar e nivelar o conhecimento, nesta fase, a Polícia Técnica e Científica da Polícia Civil do Estado do Tocantins também esteve presente com seu efetivo.

Durante a operação foram fiscalizados 379 ,foram registrados 28 flagrantes de crimes ambientais e contabilizadas 53 pessoas – físicas e jurídicas – qualificadas como responsáveis pelos crimes.

A PRF observou que o fluxo de caminhões de várias empresas reduziu no decorrer da operação, veículos de algumas empresas inclusive passaram a adotar rotas alternativas para fugir da fiscalização, demonstrando que muitas empresas estão mais preocupadas em aumentar a sua margem de lucro utilizando combustível mais barato, do que utilizar o combustível legalmente instituído e menos poluente, isto é, lucro em detrimento do meio ambiente e da saúde da população.

Os veículos apreendidos também serão submetidos à perícia realizada pela Polícia Civil, assim como foram alvo de multa ambiental aplicada pelos órgãos ambientais (Naturatins e Polícia Militar Ambiental). A maior multa aplicada no decorrer foi no valor de R$ 120 mil reais, e outras várias entre R$ 30 mil e de R$ 100 mil reais, por veículo. (Com informações do Ministério da Segurança Pública)

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