A taxa de desocupação no Tocantins caiu para 4,3% no segundo trimestre de 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 15 de agosto. A taxa representa uma redução de 1,7 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando foi de 6,0%, e uma diminuição de 2,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2023, quando era de 6,5%. O Tocantins registrou a segunda menor taxa de desocupação na Região Norte e a quinta menor do país.
O nível de ocupação no Estado cresceu, passando de 58,4% para 60,0% da população total. Em termos absolutos, o número de ocupados aumentou de 753 mil para 778 mil, o que representa um crescimento de 3,3%. A população desocupada reduziu-se de cerca de 48 mil para 35 mil, uma queda de 28,2%.
No entanto, o percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado diminuiu de 57,8% para 54,7% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024. O Tocantins, juntamente com a Paraíba, apresentou o terceiro menor índice de formalização de trabalhadores no país, com o Piauí e o Maranhão registrando os menores índices.
A proporção de tocantinenses que trabalham por conta própria foi de 21,8% no segundo trimestre, a quarta menor taxa do país, com o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás apresentando taxas mais baixas. No primeiro trimestre, essa taxa era de 21,2%.
A taxa de informalidade no Estado caiu 1,6 pontos percentuais, situando-se em 43,9% no segundo trimestre, em comparação a 42,3% no primeiro trimestre. A taxa de informalidade é calculada considerando empregados no setor privado sem carteira assinada, empregados domésticos sem carteira, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro e trabalhadores familiares auxiliares.
O rendimento médio mensal dos trabalhadores no Tocantins foi estimado em R$ 2.739, mostrando estabilidade em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando o rendimento médio era de R$ 2.688.
No cenário nacional, a taxa de desocupação foi de 6,9% no segundo trimestre de 2024, uma redução de 1,0 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2024 e uma queda de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023. As maiores taxas foram registradas em Pernambuco, Bahia e Distrito Federal, enquanto as menores foram em Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia.
