De R$ 10 mil a – 500 mil: entenda quanto cobram artistas, influenciadores e cantores para participarem de eventos, campanhas e ações promocionais — e o que está incluso nesses contratos.
Seja em casamentos, ações de marca ou eventos públicos, contar com a presença de uma celebridade pode ser o toque de brilho que garante repercussão, público e mídia espontânea. Mas quanto custa, na prática, contratar um rosto conhecido como Lucca Picon, João Guilherme ou Bruna Marquezine?
O valor varia de acordo com a fama, o formato do evento, a duração da presença, o local e as entregas exigidas. Estimativas de mercado e informações repassadas por agências especializadas indicam que os cachês vão de R$ 10 mil — no caso de microinfluenciadores ou nomes locais — até cifras que superam R$ 500 mil, como é o caso de estrelas de projeção nacional e internacional.
Lucca Picon, por exemplo, costuma cobrar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil por presença em eventos sociais, especialmente quando o contrato inclui interações nas redes sociais. Já João Guilherme pode ser contratado para apresentações musicais em formato de pocket show com valores estimados entre R$ 80 mil e R$ 150 mil. Em outro patamar, Bruna Marquezine — com histórico de novelas, filmes internacionais e contratos com marcas globais — cobra entre R$ 300 mil e R$ 500 mil para aparições em eventos de grande porte.
Segundo uma diretora de casting de uma das principais agências de talentos do país, os preços não são fixos, mas seguem uma lógica clara. “O que determina o valor não é só a fama, mas a complexidade da agenda, a localização do evento e as exigências logísticas. Há artistas que não fazem eventos em cidades menores ou exigem voos em primeira classe e hospedagem cinco estrelas, o que encarece a contratação”, explica.
Além do cachê, é comum que o contratante arque com deslocamentos, diárias de alimentação, hospedagem e segurança particular. Os contratos costumam incluir ainda cláusulas sobre uso de imagem, quantidade de publicações nas redes, acesso de fotógrafos e duração da permanência no local.
Outro ponto que pesa na contratação é o tipo de evento. Em ações públicas — como campanhas de prefeituras, feiras culturais ou shows de aniversário de cidades — os contratos precisam passar por processos de licitação ou chamamento público, com justificativas sobre o retorno cultural e social do investimento. Já nos eventos privados e corporativos, a negociação é feita diretamente com os empresários dos artistas.
A contratação de influenciadores também segue essa lógica, mas com valores geralmente mais acessíveis. Nomes como Gabriela Versiani e Mari Gonzalez cobram entre R$ 25 mil e R$ 90 mil para entregas que envolvem postagens em redes sociais, presenças em lançamentos e interações com convidados. No segmento gospel, artistas como Eli Soares também têm alta procura para apresentações em templos ou conferências, com cachês estimados entre R$ 50 mil e R$ 80 mil.
A popularização do marketing de influência e o crescimento da chamada “presença VIP” transformaram o mercado de eventos. Segundo agências consultadas, muitas empresas contratam famosos não apenas pelo prestígio, mas pelo engajamento digital — ou seja, pela capacidade de gerar conteúdo e repercussão nas redes sociais. “Hoje o alcance real e a taxa de conversão têm mais peso que o número de seguidores”, resume um especialista em marketing de influência.
Para quem deseja contratar um nome conhecido, o conselho é claro: comece a negociar com no mínimo dois ou três meses de antecedência. Além de garantir agenda, o contratante terá tempo para cumprir todas as exigências do contrato, preparar a estrutura necessária e, claro, evitar surpresas financeiras.
Em resumo: contratar uma celebridade pode custar tanto quanto uma produção de cinema. Mas, para muitos organizadores e marcas, o investimento compensa — principalmente quando o nome escolhido se conecta genuinamente com o público-alvo e reforça os valores da proposta.
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