Em 15 de janeiro de 2025, autoridades sul-coreanas prenderam o presidente afastado Yoon Suk-yeol, acusado de insurreição após declarar lei marcial em dezembro de 2024. Yoon, que resistiu a tentativas anteriores de detenção, foi detido em sua residência oficial em Seul, tornando-se o primeiro presidente em exercício na história da Coreia do Sul a ser preso.
A declaração de lei marcial por Yoon em 3 de dezembro de 2024, posteriormente revogada pelo Parlamento, gerou protestos e levou ao seu impeachment em 14 de dezembro. Após ignorar três intimações para interrogatório, um mandado de prisão foi emitido em 31 de dezembro. Uma tentativa inicial de detenção em 3 de janeiro falhou devido à resistência de sua equipe de segurança.
Durante a operação de detenção, que envolveu mais de 3.000 policiais, Yoon afirmou que se entregava para evitar derramamento de sangue, embora considerasse o mandado ilegal. Ele foi levado a um centro de detenção próximo a Seul para interrogatório.
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul está analisando a legitimidade do impeachment de Yoon. Se confirmado, ele poderá enfrentar acusações formais de insurreição, com penas que variam de prisão perpétua à pena de morte. Caso o impeachment seja mantido, novas eleições presidenciais deverão ocorrer em até 60 dias.
A detenção de Yoon aprofunda a crise política na Coreia do Sul, gerando divisões entre seus apoiadores e opositores. Enquanto seus defensores protestam contra a prisão, membros da oposição veem a detenção como um passo necessário para restaurar a ordem constitucional no país.
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