A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) se manifesta contrária a possível mudança do traçado da Ferrovia de Integração Oeste/Leste (FIOL) que vem sendo discutida pelo Governo Federal. A entidade entende que a presença da FIOL no Tocantins pode impulsionar economicamente os Municípios no qual a ferrovia passará em seus territórios. O projeto original da FIOL tem aproximadamente 1527 km de extensão.
“Vamos ampliar o coro de representação institucional e política que vem sendo construído nos últimos tempos em defesa da permanência do traçado original da ferrovia, por entender que essa infraestrutura gerará muitos empregos e renda para a nossa população, além de favorecer a arrecadação dos Municípios, principalmente aqueles do Sul do Estado”, disse o presidente da ATM, o ex-prefeito de Talismã, Diogo Borges, que acolheu a preocupação do prefeito de Figueirópolis, Fontoura, cujo o Município será um dos mais impactados com a possível mudança.
Segundo o projeto original estabelecido pelo Governo Federal, a malha de ligação iria do futuro Porto de Ilhéus (BA) à Figueirópolis (TO), por onde também passam os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, ao promover assim a integração. Contudo, o Governo Federal discute a possibilidade de mudar o traçado, ao alterar o último trecho da ferrovia, tendo o destino o município de Mara Rosa (GO), e com isso estabelecer ligação direta com a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO).
O presidente da ATM destaca ainda que a mudança pode impactar outros Estados, como Maranhão, Pará e Piauí. “É preciso construir uma grande aliança institucional e política para impedirmos a mudança no traçado, e certamente os prefeitos do Tocantins, em especial aqueles cuja a mudança trará impactos, estão prontos para engrossar o caldo e lutar contra essa mudança. E se possível, também chamar a Iniciativa Privada para se unir a nós”, finaliza Diogo.
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