Durante recepção ao presidente do Chile, senador destaca papel estratégico do Tocantins na integração sul-americana e celebra acordos bilaterais firmados entre os países
Brasília, 24 de abril de 2025 — Diário Tocantinense
O vice-presidente do Senado Federal e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, teve papel de destaque nesta quarta-feira (23) durante a recepção oficial ao presidente do Chile, Gabriel Boric, no Salão Nobre do Senado. O evento integra a agenda da visita de Estado do chefe do Executivo chileno ao Brasil e foi conduzido pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre.
Em discurso, Eduardo Gomes ressaltou a importância do estreitamento das relações diplomáticas e comerciais entre Brasil e Chile, enfatizando o papel do Legislativo nesse processo. “Fortalecer os laços com um país que é nosso principal parceiro latino-americano em investimentos é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região e a promoção de oportunidades para nossos cidadãos”, pontuou.
Um dos temas centrais do encontro foi a Rota Bioceânica, projeto de integração logística entre o Brasil e o Pacífico via território chileno. Gomes afirmou que a iniciativa “amplia a competitividade das exportações brasileiras e abre novas fronteiras de desenvolvimento para regiões interioranas como o Tocantins”.
Chile e Brasil: aliança estratégica
Atualmente, o Chile é o maior investidor latino-americano no Brasil, e o Brasil é o principal destino dos investimentos chilenos no exterior, cenário que reforça a importância geopolítica da visita de Gabriel Boric.
A agenda oficial do presidente chileno começou na terça-feira (22), com recepção no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, os países celebraram os 189 anos de relações diplomáticas e firmaram 13 acordos e memorandos em áreas como segurança pública, ciência e tecnologia, agricultura e inteligência artificial.
Além do Senado, Boric cumpriu compromissos com os chefes dos três poderes, incluindo uma visita ao Supremo Tribunal Federal, onde se reuniu com o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.
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