O mercado de trabalho tem valorizado cada vez mais as chamadas habilidades comportamentais, também conhecidas como soft skills. Se antes a qualificação técnica era o principal critério na seleção de candidatos, hoje empresas de diferentes setores priorizam profissionais com competências como inteligência emocional, comunicação eficaz, trabalho em equipe e resiliência.
Um estudo da consultoria McKinsey aponta que, até 2030, as habilidades interpessoais terão mais peso na empregabilidade do que conhecimentos técnicos isolados. No Brasil, uma pesquisa da Robert Half revelou que 93% dos recrutadores consideram soft skills decisivas no momento da contratação.
Para a especialista em desenvolvimento profissional e gestão de carreira, Camila Almeida, a mudança reflete as novas necessidades das empresas. “O conhecimento técnico pode ser ensinado, mas habilidades como empatia, flexibilidade e liderança são diferenciais que fazem a diferença na construção de equipes de alto desempenho”, explica. Segundo ela, profissionais que sabem lidar com desafios e se comunicar de forma assertiva têm mais chances de crescimento.
Entre as competências mais demandadas, destacam-se adaptabilidade, capacidade de resolução de problemas e liderança. O avanço da inteligência artificial e a automação de processos reforçam essa tendência, tornando essencial a presença de profissionais que saibam lidar com desafios complexos e trabalhar de forma colaborativa.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que candidatos invistam no desenvolvimento dessas habilidades, por meio de treinamentos, mentorias e experiências práticas no ambiente corporativo. Mais do que diplomas, o diferencial está na capacidade de se conectar e agregar valor às equipes.
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