A medida extraordinária ocorreu mediante os enormes estragos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul

Redação

Durante coletiva de imprensa nesta última terça-feira, 07, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, afirmou que a estatal fará leilões de compra de arroz nos países do Mercosul. 

Segundo o presidente, a medida provisória que está sendo preparada para autorizar a empresa a importar um milhão de toneladas de arroz dará prioridade ao Mercosul. Hoje, o Brasil compra o cereal, principalmente, do Paraguai e do Uruguai.

Pretto esclareceu que a autorização para importar não significa que a Conab vai comprar um milhão de toneladas de arroz de uma única vez. Deverão ser realizados vários leilões. "Tudo está sendo preparado. Há uma decisão de que precisamos fazer frente à possibilidade de especulação, para evitar que atravessadores aproveitem a tragédia e aumentem os preços sem necessidade". 

Na ocasião, Pretto chegou a confirmar que a Conab não tem estoque regulador de arroz - normalmente usado ou para aumentar a oferta no mercado, ou para elevar o preço do produtor. Ele destacou que a política de estoques acabou no governo anterior e está sendo retomada.

A medida extraordinária ocorreu mediante os enormes estragos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, Estado que normalmente responde por cerca de 70% da produção nacional de arroz.

Leia também: Durante entrevista, Lula afirma que Brasil pode ter que importar arroz e feijão por causa das chuvas no Rio Grande do Sul

Confira trecho da entrevista ao final da matéria

Interior do Rio Grande do Sul

No interior do Rio Grande do Sul, em Faxinal do Soturno, terra natal do prefeito de Colinas do Tocantins, Josemar Carlos Casarin, moradores relatam ao DT dificuldades enfrentadas após a enchente. "Com as chuvas, perdemos muitas lavouras, chegamos a ficar 9 dias sem luz sendo que a equipe da usina elétrica não conseguia chegar no local. A nossa comunidade está isolada por conta que caiu as cabeceira de todas as pontes da região. Só chega alimentos e medicações apenas de barco", relata Breno Savegnago, 25 anos.

 

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