Três réus acusados de matar um homem em Araguaína em 2022, por motivo de disputa entre facções criminosas rivais, foram condenados, na quarta-feira, 24, a penas que variam de 22 a 25 anos de reclusão. O cumprimento das penas deve acontecer em regime inicialmente fechado, sem direito a recurso em liberdade.
Na sessão do Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença acatou as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO), reconhecendo a prática de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de tortura e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A aceitação das teses leva ao aumento das penas.
Também foram reconhecidos os crimes de integrar organização criminosa, ocultação de cadáver e furto qualificado. A vítima teve seu corpo colocado em uma mala e deixado em uma rua, bem como o seu celular subtraído por um dos réus.
A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, que integra o Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri).
O crime
O homicídio aconteceu em 20 de novembro de 2022, no setor Araguaína Sul II. Conforme relatado pelo Ministério Público, a vítima, Higo Pereira Gomes, foi levada a uma casa e depois amarrada, estrangulada, asfixiada com uma corda e agredida com chutes e pancadas. Higo Pereira Gomes também recebeu golpes de faca no pescoço e nas costas.
Ele foi a óbito no local e depois teve seu corpo amarrado, colocado em uma mala e levado em uma moto até uma rua do mesmo setor da cidade.
Os réus
Os três réus condenados são Weverton Oliveira Gouveia (25 anos e 11 meses de reclusão), Pablo Oliveira de Sousa (23 anos e 9 meses de reclusão) e Karla Almeida Milhomem (22 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão). Um quarto denunciado pelo homicídio, Absahi Oliveira Madeira, encontra-se foragido
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