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Terremoto de magnitude 7,7 atinge Mianmar e Tailândia: mais de 1.600 mortos e cenário de devastação no sudeste asiático

Um terremoto de magnitude 7,7 sacudiu o sudeste asiático na tarde de sexta-feira, 28 de março de 2025 (horário local), com epicentro na região de Sagaing, no noroeste de Mianmar. O abalo sísmico foi sentido com intensidade em cidades da Tailândia, China e Bangladesh, e já deixou um saldo superior a 1.644 mortos, 3.408 feridos e pelo menos 139 desaparecidos confirmados até o momento, segundo balanço atualizado pela junta militar de Mianmar na manhã deste sábado (29).

Epicentro em Sagaing e impactos em Mandalay

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor teve profundidade de apenas 10 km, o que potencializou seus efeitos destrutivos. A região de Sagaing, epicentro do terremoto, é densamente povoada e abriga comunidades agrícolas e estruturas históricas frágeis.

Na cidade de Mandalay, segunda maior de Mianmar e próxima ao epicentro, os estragos foram severos. Diversos edifícios desabaram, incluindo templos budistas e pontes antigas. A energia elétrica foi interrompida em bairros inteiros e os serviços de telecomunicação foram parcialmente derrubados, dificultando o contato com comunidades rurais isoladas.

Equipes de resgate compostas por civis voluntários atuam em meio aos escombros. Muitos moradores usam as próprias mãos e ferramentas improvisadas para tentar salvar vítimas. A escassez de ambulâncias, equipamentos e apoio militaragrava a crise.

Tailândia sente os efeitos: prédios colapsam em Bangkok

Na Tailândia, o terremoto também foi fortemente sentido, especialmente em Bangkok. Um edifício de 30 andares em construção colapsou, deixando pelo menos nove mortos e mais de 100 desaparecidos, segundo a Defesa Civil tailandesa. Hospitais da capital estão operando em regime de emergência, e o governo decretou estado de calamidade pública em cinco províncias do norte e leste do país.

A cena registrada em vídeos compartilhados nas redes sociais é de pânico: moradores correndo para fora de centros comerciais, rachaduras em avenidas, prédios tremendo e colunas de fumaça se erguendo de edifícios danificados.

Resposta internacional: ajuda chega, mas logística é difícil

Em uma medida rara, a junta militar de Mianmar emitiu um apelo formal por ajuda humanitária internacional, declarando estado de emergência em seis estados do país. A situação política instável dificulta o acesso de organizações estrangeiras ao território, mas equipes de socorro da China, Índia, Rússia, Malásia e Singapura já começaram a desembarcar em Rangum e Mandalay com alimentos, barracas, remédios e equipamentos de resgate.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que mais de 300 mil crianças foram afetadas diretamente pelo desastre. A ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha já estão em contato com autoridades locais para estabelecer corredores humanitários.

Especialistas alertam para risco de novos tremores e crise prolongada

O geofísico tailandês Somchai Rattanakul, da Universidade de Chiang Mai, explicou que a região está sobre uma falha sísmica ativa e que réplicas com magnitude superior a 6 podem ocorrer nos próximos dias.

“Esse terremoto é um dos mais fortes registrados na região em décadas. A vulnerabilidade estrutural das cidades, somada à instabilidade política e ao colapso dos serviços públicos, transforma essa tragédia natural em uma crise humanitária de grandes proporções.”

Situação política em Mianmar agrava resposta ao desastre

Desde o golpe militar de 2021, Mianmar vive um regime autoritário, com censura à imprensa, repressão política e conflitos entre o exército e grupos étnicos armados. O terremoto expôs ainda mais as fragilidades do Estado birmanês, que enfrenta dificuldades logísticas, escassez de profissionais de saúde e ausência de governança civil nas regiões mais afetadas.

A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) emitiu nota pedindo trégua humanitária imediata e cooperação regional para evitar uma tragédia ainda maior.

Brasil monitora a situação e não há registro de brasileiros entre as vítimas

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que está acompanhando o caso por meio da Embaixada em Yangon e que, até o momento, não há registro de brasileiros feridos ou desaparecidos. A pasta também anunciou que está em contato com ONGs e organismos multilaterais que atuam na região.

Um chamado à solidariedade internacional

O terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o sudeste asiático nesta sexta-feira deixa um rastro de morte, destruição e sofrimento. Além da tragédia imediata, o episódio acende o alerta sobre a necessidade de investimentos em prevenção sísmica, urbanismo seguro e mecanismos de resposta a desastres naturais em países com baixa infraestrutura e regimes instáveis.

A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, enquanto voluntários, ONGs e civis arriscam suas vidas para salvar outras. As próximas horas serão decisivas para localizar sobreviventes e prestar socorro a centenas de milhares de afetados.

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