Com o término do período de vazio sanitário, os cotonicultores do Tocantins estão autorizados a iniciar o plantio do algodão a partir desta quinta-feira, 21 de novembro. A autorização segue até 15 de janeiro para a primeira safra (sequeiro) e de 15 de janeiro a 15 de março para o algodão safrinha, conforme orientações da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec).
O Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro exige que os produtores façam o cadastro obrigatório das propriedades até 15 de janeiro para o plantio de sequeiro e até 15 de março para o algodão safrinha. Cleovan Barbosa, responsável técnico pelo programa, reforça que o registro deve ser realizado no escritório da Adapec do município onde a lavoura será cultivada.
Expansão do cultivo no Tocantins
O cultivo de algodão tem registrado crescimento expressivo no estado. Na última safra, a área plantada cresceu 34,2% em comparação com a safra 2022/2023, alcançando 8.823 hectares. Os municípios de maior destaque na produção são Dianópolis, Campos Lindos, Tocantínia e Nova Rosalândia.
O papel do vazio sanitário
O vazio sanitário, que iniciou em 20 de setembro e terminou em 20 de novembro, é uma medida fundamental para o controle fitossanitário. Ele visa prevenir a reprodução do bicudo-do-algodoeiro, principal praga que afeta a cultura. Durante esse período, a Adapec monitorou as áreas de cultivo para evitar a presença de plantas voluntárias ou outros riscos fitossanitários.
Sobre o bicudo-do-algodoeiro
O bicudo-do-algodoeiro é uma praga que pode causar prejuízos de até 70% na produção, se não controlada. O inseto, um besouro de 3 a 7 mm, infesta as lavouras desde o início da emissão de botões florais até a colheita, podendo gerar até seis gerações em um único ciclo.
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