Ricardo Fernandes I Diário Tocantinense- Em 30 de junho de 1908, um asteroide com cerca de 70 metros de diâmetro explodiu sobre a região de Tunguska, na Sibéria. A força liberada foi devastadora: a energia da explosão foi equivalente a mil bombas atômicas, destruindo mais de 2 mil km² de floresta — uma área maior do que a cidade de São Paulo!
Apesar do impacto, ninguém morreu, já que a região era escassamente habitada. Mas o evento acendeu um alerta global que ecoa até hoje: o planeta Terra não está imune a colisões cósmicas.
🚨 A partir disso nasceu o Asteroid Day, celebrado todos os anos no dia 30 de junho. A data busca conscientizar a população mundial sobre o risco real representado por asteroides e reforçar a importância do monitoramento e da pesquisa científica para prevenir possíveis catástrofes.
🔭 E no Brasil? Entra em cena a BRAMON
A BRAMON (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) é uma das organizações mais importantes do país na vigilância dos céus. Formada por astrônomos amadores, cientistas e entusiastas, a rede utiliza câmeras espalhadas por diversas regiões do Brasil para registrar e estudar meteoros e possíveis riscos espaciais, colaborando com instituições internacionais.
Seu trabalho é essencial para detectar objetos próximos da Terra e ajudar na compreensão dos fenômenos espaciais que, como o de Tunguska, podem ter consequências devastadoras.
🌌 Conclusão: Conhecimento é proteção
O Asteroid Day é mais do que uma data — é um chamado à ação planetária. A história de Tunguska é um lembrete de que, mesmo raros, impactos cósmicos podem mudar tudo em segundos. Conscientizar, vigiar e investir em ciência são nossas maiores armas contra o desconhecido.
No Brasil, a BRAMON mostra que a defesa planetária começa com quem olha para o céu todos os dias. Junte-se ao Asteroid Day, divulgue essa causa e inspire novas gerações a cuidar da Terra com os olhos voltados para o infinito. 💫
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