A hipótese mais provável, segundo a BRAMON, é de que o material registrado seja um meteóro na atmosfera terrestre. A entidade estuda a possibilidade de o objeto estar ligado a uma missão da NASA, com base em dados preliminares de órbita e rastreamento internacional.
“Estamos cruzando os registros com bancos de dados internacionais de objetos fora de controle e em decadência orbital”, afirmou a equipe técnica da BRAMON em nota oficial.
Meteoro é flagrado entrando nos Céus Brasileiros
O evento demonstra o debate sobre os riscos crescentes fenômenos como meteoros em órbita terrestre.
Astrocan e BRAMON reforçam importância do monitoramento civil
O registro da entrada de meteoros por estações como a Astrocan evidencia o papel estratégico das redes civis e amadoras na observação astronômica. Equipamentos de médio porte, aliados a softwares de rastreamento orbital, permitem registros de alta precisão em tempo real, com apoio da comunidade científica internacional.
A BRAMON, uma das maiores redes de monitoramento meteoros do mundo, já mapeou centenas de fenômenos e fornece dados para agências espaciais e universidades.
Próximos passos da investigação
O próximo passo da BRAMON é aguardar a liberação de relatórios de rastreamento orbital das agências internacionais para cruzamento com o horário, local e trajetória do objeto.
Como confirmado, este pode ser mais um caso de meteoro entrando sobre território brasileiro, o que deve ampliar as discussões sobre governança orbital e protocolos de desativação de satélites.
Crédito: Astrocan
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