Faltando um ano e meio, para as eleições de governador, senador e presidente da república e também para candidatos proporcionais, o cenário político começa a se desenhar rumo as eleições de 2022. Em entrevista exclusiva ao Diário Tocantinense, o analista político e professor de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT), João Portelinha, acredita que o estado terá 3 candidaturas principais com chances de reais de sucesso para o governo do Tocantins.
De acordo com Portelinha, nomes como de Kátia Abreu (PT), Eduardo Gomes (MDB), e Wanderlei Barbosa, poderão ser o divisor de águas, no Tocantins, no quesito grupos fortes em atração de correligionários. Os grupos de esquerda, por exemplo na visão dele poderão se aglutinar em torno de Paulo Mourão que até então seria um nome abençoado por Lula na disputa do estado.
Configurações politicas visando 2022
Na ótica de Portelinha, Mauro Carlesse (PSL), será um forte candidato ao senado nas eleições do ano que vem e pode chegar a disputar diretamente, com a atual detentora do mandato em Brasília, Kátia Abreu e também com outros dois nomes: Alan Barbiero (Podemos) e Carlos Amastha (PSB), caso não consiga apoio suficiente para o cargo majoritário.
O analista, prevê a formação de bloco oposicionista da seguinte forma: Ronaldo Dimas (Pode), Marcelo Miranda (MDB), Irajá Abreu (PSD), Carlos Amastha (PSB) e os Vicentinhos (PL), devem formatar grupo. Já na ala governista, ele vê em peso o apoio da assembleia legislativa e de prefeitos.
“Tudo pode mudar, daqui para lá vai depender do que acontecer lá em Brasília em meio a CPI do Covid-19, e os contornos que ela pode dar”, garantiu João.
Apoio a Bolsonaro
João Portela ainda em entrevista ao Diário Tocantinense, ainda previu que o atual Governador, Mauro Carlesse (PSL), caso caminhe lado a lado Jair Bolsonaro nas próximas eleições, deverá conseguir angariar de 15 a 17% de eleitorado para o presidente, em termos de votos.
Eduardo Gomes
Finalizando a entrevista, João Portela vê o nome do líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), com potencial para ser candidato ao governo do Tocantins e consequentemente sair vitorioso, entretanto avalia que o desenrolar dos fatos no quesito Bolsonaro, poderá ou não, ajuda-lo a chegar lá. “Ele é ligado ao Bolsonaro, é público e notório, pode ser bom ou ruim para ele, caso ele venha topar ser candidato ao governo do estado”, disse.
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