O senador tocantinense Eduardo Gomes (PL) deixará de ser o líder do Congresso Nacional pela base do governo Bolsonaro (PL). Ele foi eleito senador em 2018 como o candidato mais votado no estado do Tocantins (248.358 votos, cerca de 19,48% dos votos).
Em 2019, Bolsonaro o escolheu para assumir o posto após a destituição da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) do cargo, em meio a uma crise entre o presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL. O nome de Gomes para o cargo foi confirmado em 17 de outubro de 2019.
Eduardo Gomes
O sergipano Eduardo Gomes foi deputado federal por três mandatos consecutivos. O primeiro cargo eletivo foi em 1996, quando assumiu vaga de vereador em Palmas e se reelegeu quatro anos depois. Em 1986, foi secretário de Educação do município de Xambioá, no Tocantins.
Além do MDB, Gomes integrou PSB, PSDB e atualmente é filiado ao Partido Liberal, mesmo partido do Presidente.
Quem assume o posto?
Lula esteve em uma posição difícil para a escolha de sua confiança. Suas duas opções fortes eram o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e o atual líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A ideia de Lula é que o escolhido fosse uma voz ativa no combate à extrema direita, frente à política que aumentou o número de parlamentares no congresso na última eleição, e com isso acabou escolhendo Randolfe Rodrigues.
Randolfe Rodrigues
Senador pelo Amapá desde 2011, Randolfe foi um dos mais ferrenhos opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo dos últimos quatro anos. Líder da oposição no Senado, ele foi o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, a chamada CPI da Covid, que pediu o indiciamento de Bolsonaro e de vários aliados do chefe do Executivo.
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