Desde o ano passado, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) vem debatendo sua permanência nas redes sociais. Isso porque o deputado teve seus perfis bloqueados várias vezes pela justiça. Em algumas delas Nikolas era acusado de compartilhar informações falsas.
A última vez em que suas contas foram bloqueadas foi no último dia 13 deste mês, após os atos violentos contra os Três Poderes no dia 8 de janeiro. Nesta quinta, 26, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a reativação, novamente, das contas do deputado eleito, sob condições.
A decisão, que foi assinada na terça-feira, 24), mas só foi publicada nesta quinta-feira, 26, impede que Nikolas promova “publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news)” em suas páginas. Em caso de descumprimento, o ministro fixou multa diária de R$ 10.000. A decisão se refere às redes sociais da Meta (Facebook, Instagram); ao Twitter, YouTube, TikTok e também ao Telegram.
Em nota enviada ao DT, Nikolas classificou como “censura” a suspensão de uma das suas redes e citou um versículo Bíblico: “Nossa luta pela liberdade tem feito grandes empresas do mundo inteiro, como o Telegram, se tornarem um aliado contra a censura. Isso é algo histórico no nosso país. Nossa luta nunca é em vão. (De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo – 2 Coríntios 4: 8.”
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