A edição impressa semanal da revista trouxe uma longa reportagem a respeito do caso de Mauro Carlesse (PSL), governador afastado do cargo em outubro de 2021.
As contratações de empresas, pessoas, além do gerenciamento do esquema são apontados pela edição semanal. Segundo a revista, o "rico fazendeiro", como se refere a Carlesse, teria sido eleito em 2018 e dois meses depois teriam dado início a troca da firma gestora do Plansaúde, da Unimed Centro-Oeste para a entrada da Infoway. Confira o caso em detalhe pelo DT.
Na época, após Mauro Carlesse ser eleito, o nome “INFOWAY” deu o que falar. Mal a empresa foi anunciada pela Secad, para a coligação “A Verdadeira Mudança”, de Carlos Amastha (PSB), questionar a contratação. Antes de assumir o novo papel na gestão de Carlesse, a imprensa divulgou o material que comprova que a empresa já estava sendo investigada pelo Ministério Público, mas não foi o suficiente para que o esquema não iniciasse.
“Tudo pelos amigos do rei”, título dado pela Carta Capital para esmiuçar o esquema. No texto foi incluído uma foto do governador e na legenda a descrição era: "Carlesse, governador de [sic] Tocantins afastado, poderia militar na Camorra (uma das organizações criminosas mais famosa da Itália, na região de Nápoles)".
De acordo com a revista, conforme investigações em curso, o serviço vendido era um software e uma análise técnica sobre a cobrança feita por atendimento médico-hospitalar. De acordo com a revista, a empresa afirma que "se isso era usado indevidamente depois, não contava com a participação nem anuência da Infoway" e que pagar ou não os valores cobrados era uma decisão dos dirigentes do Plansaúde.
A auditoria das contas faturadas da Infoway, apontavam de forma indevida e sem justificativa técnica, a subtração de valores que deveriam ser pagos pelos serviços prestados pelo hospital. Ao todo foram R$ 9.038.523,64 do hospital entre outubro de 2018 até julho de 2019.
O DT abre espaço para que os envolvidos possam comentar o assunto.
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