Na última sexta-feira, 1, foram veiculadas algumas matérias sobre uma possível ameaça vinda do procurador da cidade de Colinas do Tocantins, Jean Paz de Araújo ao então vereador e presidente da Câmara, Leandro Coutinho (PT). As afirmações sobre a possível ameaça ao parlamentar, geraram um boletim de ocorrência e algumas testemunhas em afirmação ao ocorrido.
Nesta quarta-feira, 06, o Diário Tocantinense, buscou ouvir o acusado, o então Procurador Jean Paz, que negou as acusações e em direito de fala, afirmou que a ação não passa de uma retaliação a uma ação civil pública orquestrada pela gestão do Município, de modo a esclarecer atos de improbidade administrativa por parte da Câmara.
Entenda o caso
O boletim de ocorrência registrado em Colinas do Tocantins, foi feito pelo presidente da Câmara do Município, Leandro Coutinho (PT), que afirmou estar sofrendo ameaças do procurador da cidade, Jean Paz. O caso, comunicado pela justiça, ganhou repercussão por se tratar de duas grandes figuras do município e um atentado contra a vida.
Segundo o documento, a intenção não era somente afetar o parlamentar, seria também contra o servidor da casa, Oliveira Mota. Seguido do documento, foram ouvidas algumas testemunhas que afirmaram terem conhecimento das ameaças.
Trecho do documento
“As quatro testemunhas afirmaram que o autor ameaçou o vereador e o servidor de matá-los caso eles continuem a falar da gestão do prefeito Kasarin’, diz trecho do boletim de ocorrência registrado pelo chefe do parlamento.
Defesa
De acordo com o procurador Jean Paz, a intriga seria por conta de um regimento que está tramitando pela Casa, oriundo de uma Ação Civil Pública para que seja disposto em votação, a Pauta do Julgamento das contas do Ex gestor, Adriano Rabelo (MDB), cumprindo assim, o regimento interno.
“É uma verdadeira campanha de desconstrução de imagem que está acontecendo. Existem indícios de que isso está sendo financiado, inclusive, pela Câmara Municipal. Então a gente acredita que isso não passa de uma retaliação, a essas ações judiciais, considerando que os fatos nunca existiram”, afirma o procurador.
O documento da Ação Civil Pública afirma que: “Portanto é evidente que houve omissão por parte do Poder Legislativo no julgamento das contas do Prefeito Municipal que se silenciou em colocar na pauta a apreciação da mesma, ferindo assim o princípio da continuidade da administração pública. Os documentos que instruem a inicial, contam com todo o informativo necessário que comprove que o Presidente da Câmara foi informado da rejeição das Contas”, diz trecho do documento.
Procurada, a Gerência de Comunicação da prefeitura de Colinas informou que não comenta o caso.
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