Os profissionais da educação do município de Oliveira de Fátima se reuniram na sessão extraordinária da Câmara Municipal desta quinta-feira, 09, para reivindicarem seus direitos.
Segundo os profissionais, a prefeitura não estaria pagando o piso salarial e quanto ao reajuste, nenhum acordo foi feito. “Mesmo com nível superior, não estamos recebendo nem o mínimo que é o piso, então estamos na luta pelo reajuste de 33,24% e Plano de Cargos e Salários PCCR”, contou uma servidora do município que não quis se identificar.
Pela Lei do Magistério, o reajuste de professores é atrelado ao chamado valor por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), definido pelo Ministério da Educação. Pela variação da inflação nos últimos dois anos, o valor por aluno foi reajustado em 33,24% em janeiro deste ano.
Por ser constitucional, e regido pela lei n° 11.738/2008, a categoria também exige a efetivação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCR).
Segundo o apurado, com a presença dos profissionais da educação, a mesa diretora da Casa de Leis resolveu encerrar a sessão. “Não nos pagam o piso, não pagam progressão, não pagam data base e não temos direitos como servidores públicos. Ontem na Câmara Municipal, professores do município juntamente com o sindicato da educação estadual (Sintet) estiveram reivindicando os direitos, mas a sessão foi encerrada logo no início, sem deixar que os servidores, durante o uso da fala, reinvindicassem”, contou a mesma servidora.
O espaço segue aberto para manifestação e a matéria será atualizada tão logo haja posicionamento.
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