A Frente Parlamentar para Enfrentamento ao Covid-19 se reuniu virtualmente na terça-feira, 28, no período noturno. Participaram da reunião o presidente da referida Frente e idealizador do encontro, o vereador Erivelton Santos (PV), além de outros parlamentares municipais, como Tiago Andrino (PSB), Laudecy Coimbra (SD), Rogério Santos (PRB), Milton Neris (PDT), Moisemar Marinho (PDT), Gerson Alves (PSL). Também contribuíram com o debate a promotora de justiça Araína D’Alessandro, o defensor público Arthur Luiz Pádua Marques, como também representantes do Ministério da Saúde e Conselhos de Saúde.
O debate girou em torno das decisões dos poderes públicos – estadual e municipal – acerca das ações de combate ao coronavírus, principalmente no que concerne à necessidade de confluir as ações relativas ao isolamento social e as possibilidades de flexibilização, visando a abertura do comércio.
Também foi dito e enfatizado que é necessário que as forças políticas se unam – independente de linhas ideológicas – visando apresentar ideias plausíveis para a solução de tais questões. Tanto os parlamentares, quanto os representantes da Defensoria Pública e do Ministério Público pontuaram que não há possibilidade de fazer saúde pública sem a participação popular e, por isso, a necessidade do debate.
Segundo os debatedores, a cidade de Palmas está muito à frente, se comparada aos outros municípios tocantinenses. A manutenção do isolamento contribuiu para que a doença não se alastrasse. Também foi enfatizado que o fato da cidade estar distante 60km da rodovia BR-153, também contribuiu para que não houvesse uma propagação em massa do vírus na capital. Foram ressaltadas as medidas adotadas, tanto pelo poder público estadual, quanto municipal, como também foi lembrado que o aumento das testagens podem contribuir para que se tenha uma ideia mais abrangente da propagação do Covid-19.
Restou claro que muitas ações pontuais ainda são necessárias, mas que é primordial a compreensão de todos no sentido de que o fato do comércio ter permanecido fechado contribuiu muito para que o estado pandêmico de Palmas se estabilizasse. “É necessário esperar a estabilização – que virá através da testagem em massa – para só depois pensar num plano de retomada da vida cotidiana na sua totalidade, sob pena de causar um colapso na saúde pública”, reiterou a representante do Ministério Público, Araína D’Alessandro.
Enfim, a primeira reunião da Frente Parlamentar foi extremamente produtiva, na medida em que todos os segmentos participantes do debate puderam expor suas ações e ideias, no sentido de contribuir com o debate. Também foi consenso que todos devem unir forças, encontrar soluções e, por fim, conscientizar as pessoas, visto que a curva de Palmas ainda está em ascensão. Uma conclusão foi unânime: “o momento é de união e não de fazer política”. (Assessoria de imprensa)
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