O deputado federal tocantinense, Carlos Gaguim (DEM), é um dos dez parlamentares que serão investigados no inquérito que apura indícios de irregularidade no uso da cota para exercício de atividade parlamentar. Outros dois tocantinenses também serão investigados, são eles os ex-deputados federais Josi Nunes (PROS) e César Halum (Repulicanos).
Também estão na lista o ex-jogador Romário, que foi eleito pelo Rio de Janeiro; Benedita da Silva (PT-RJ), Danilo Jorge de Barros Cabral (PSB-PE), Fábio de Almeida Reis (MDB-SE), Fausto Ruy Pinato (PP-SP), Hiran Manuel Gonçalves da Silva (PP-RR), Jéssica Rojas Sales (MDB-AC), Sérgio Brito (PSD-BA) e Silas Câmara (Republicanos-AM).
A investigação foi autorizada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 21 de agosto atendendo ao pedido do subprocurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, porém a decisão só tornou-se pública nesta semana. De acordo com a decisão da ministra, “há suspeitas da existência de um forte esquema de falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro” que teria como principal personagem a pessoa jurídica Atos Dois Propaganda e Publicidade Ltda (Xeque Mate Comunicação e Estratégia).
Segundo as informações do processo, de janeiro de 2014 a junho de 2018, a empresa teria emitido notas fiscais com indícios de inconsistências e essas notas eram utilizadas para amparar a utilização da cota parlamentar. A decisão diz que as primeiras investigações apontam que a empresa era voltada para prática de ilícitos.
Em nota, o Carlos Gaguim as irregulares no uso das verbas da cota parlamentar. Ele informou que não foi intimado sobre o inquérito nem teve acesso aos autos.
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