Os estados do Norte do Brasil fecharam o ano de 2023 com 55.610 conexões de GD (Geração Distribuída) – isto é, usinas de geração própria de energia elétrica, instaladas em residências e empresas de pequeno e médio porte ou perto delas. O número divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) é dez vezes maior do que o de 2019, quando haviam sido instaladas apenas 5.336 usinas desse tipo na região. E esse crescimento se deve, principalmente, pela expansão nacional da energia solar fotovoltaica. Ainda de acordo com a Aneel, atualmente, 429 municípios nortistas têm, juntos, mais de 150 mil sistemas fotovoltaicos em funcionamento, que representam 1,7 GW (gigawatts) de potência operacional.
No ranking de GD por estados, elaborado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Pará se destaca na 13a posição geral. Os demais estados aparecem na segunda metade da lista: Tocantins, em 19o lugar; Rondônia, em 22o lugar; Amazonas, em 24o lugar; Acre, em 25o lugar; Amapá, em 26o lugar; e Roraima, em 27o e último lugar. Para Túlio Fonseca, CEO da rede de franquias Energy Brasil, que atua em todas as regiões do País, o fato de a energia solar fotovoltaica ainda ter sido pouco explorada em algumas localidades do Norte não deve ser considerado um aspecto negativo e, sim, uma grande oportunidade, tanto para quem pensa em abrir um negócio no segmento quanto para quem pretende investir em
geração própria de energia, por meio de uma solução sustentável.
“A energia solar tem sido fundamental para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros, pois gera empregos, movimenta a economia local, reduz a emissão de carbono e ainda ajuda famílias e empresas a economizarem. Esse nicho de mercado já cresceu muito de 2015 para cá, mas ainda há muito potencial para expandir em 2024 e no futuro”, afirma Fonseca.
A expectativa de Fonseca para a região Norte neste ano é otimista, em especial devido a medidas recentes do poder público para incentivar o setor elétrico, como a interligação dos municípios de Parintins/AM, Itacoatiara/AM e Juruti/PA ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
“Acreditamos que a transição energética é um caminho promissor e sem volta. Os entraves do passado têm sido superados a cada dia, como as questões da infraestrutura e a descrença da população. Hoje em dia, as pessoas já sabem que a energia solar vale muito a pena”, diz ele.
Novas possibilidades
Com a ampliação e o amadurecimento do setor em todo o território nacional, têm surgido cada
vez mais soluções atrativas para os investidores e os consumidores. Alguns exemplos são: o Mercado Livre de Energia, que oferece descontos em faturas de grandes empresas classificadas como Grupo A (média e alta tensão); a assinatura de energia (Energy Plus), que oferece descontos em faturas residenciais e comerciais classificadas como Grupo B (baixa tensão); e as usinas de investimento (Energy Investiment), que oferecem rentabilidade mensal a pessoas físicas, por meio do arrendamento de estruturas e equipamentos fotovoltaicos.
Fonseca destaca que as empresas e os profissionais que atuam na área devem se reinventar constantemente, para que sejam capazes de atender às necessidades e aos desejos dos clientes. Dessa forma, quem tem interesse em evoluir tecnicamente e dispõe de um amplo portfólio se destaca. “Quanto mais produtos e serviços novos são desenvolvidos, mais o conhecimento técnico faz diferença. As pessoas querem comprar de alguém que lhe transmita seriedade e confiança. Por isso, temos de estudar o mercado para antecipar tendências e evoluir sempre”, opina ele.
Sobre a Energy Brasil
A rede de franquias Energy Brasil é um ecossistema de soluções em eficiência energética e gestão de energia, que atende de forma personalizada a diferentes públicos (B2B, B2C e B2E). Estamos em busca de investidores para abrir novas unidades de franquias na região Norte. Mais informações pelo site: www.energybrasilsolar.com.br.
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