Um estudo realizado pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revelou novas informações sobre o asteroide 2024 YR4. De acordo com a NASA, o corpo celeste possui uma chance de 2,3% de atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032. No entanto, os cálculos do especialista David Rankin, do projeto Catalina Sky Survey, indicam uma probabilidade de 0,3% de que o asteroide colida com a Lua antes dessa data.
Observações e incertezasO 2024 YR4 foi identificado por meio de telescópios terrestres, o que gera uma margem de incerteza quanto às suas características físicas, como tamanho e composição. As primeiras observações sistemáticas ocorrerão no início de março de 2025, quando o asteroide estará no auge de sua visibilidade.
Os especialistas afirmam que o asteroide pode ter entre 40 e 90 metros de diâmetro, dependendo do grau de refletividade de sua superfície. Se for altamente reflexivo, sua dimensão será menor; caso absorva mais luz, seu tamanho pode ser significativamente maior.
Tecnologia avançada para monitoramentoApesar das limitações iniciais, a NASA e outras agências espaciais planejam usar o telescópio espacial James Webb para análises detalhadas do 2024 YR4. O equipamento, que opera na faixa do infravermelho, permitirá estimar com maior precisão a composição e a estrutura do asteroide, possibilitando projeções mais exatas sobre sua trajetória.
Riscos e possíveis impactosSe confirmada a possibilidade de colisão com a Terra, a NASA poderá considerar estratégias de mitigação, como o uso de sondas para desviar a órbita do asteroide. Contudo, a chance de impacto ainda é considerada baixa, e o maior risco recai sobre a Lua, que, caso atingida, poderá apresentar novos impactos visíveis em sua superfície.
O monitoramento contínuo será essencial para definir se o 2024 YR4 representa uma ameaça real. Enquanto novas observações não são concluídas, astrônomos seguem acompanhando o comportamento do asteroide para prever sua trajetória com mais precisão.
O 2024 YR4 se junta à lista de asteroides que exigem monitoramento atento da comunidade científica. Embora a possibilidade de impacto com a Terra seja pequena, a incerteza em relação à sua rota reforça a importância dos próximos ciclos de observação. Com o avanço da tecnologia, como o uso do telescópio James Webb, cientistas esperam obter respostas mais concretas sobre esse corpo celeste nos próximos meses.
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